15_Emily.

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Alisha Vilvert

— O que você está fazendo aqui? — Pergunto chocada vendo ele fumando um cigarro.

— Não deverias estar na aula? — Perguntou o Christopher com uma expressão fria.

Nós estávamos num corredor do colégio, quase que não tinha ninguém. Era um corredor estreito, que ía até ao fim de uma janela, que iluminava o corredor.

Assim que me aproximei até a ele, acabei por inalar o fumo do cigarro, que fez com que eu arregala-se os meus olhos com uma tosse produtiva.

— Desde quando é que você fuma? — Pergunto ainda tossindo por causa do fumo.

— Você não deverias estar inalando este cheiro, ainda faz mal a você. — Falou sem desviar nem um único olhar para mim.

Se aproximei ainda mais dele, ficando de frente para ele.

— Parece que hoje decidiste usar a calça do uniforme em vez da saia. — Falou me reparando inteira, desviando rapidamente o olhar para os meus olhos.

"Não como eu me importasse com isso..."

— Hoje eu acordei um pouco inspirada. — Falo sarcástica.

— É melhor você ir para a aula. — A boca transformou-se numa linha dura.

"Porquê ele insiste tanto?"

— Você não queres falar comigo não é? — Digo cruzando os meus braços.

— Bem... Talvez o seu namorado não queira que eu fique perto de você. — Falou ele com um sorriso de canto.

"Ainda desmaio por esse sorriso..."

— Então o problema é esse não é? Não liga sempre para o que o Bryan fala ou faz. — Digo revirando os meus olhos.

— Eu lá quero saber do seu namorado... Eu estou falando de ti. — Falou se aproximando ainda mais de mim.

Se alguém me falasse que o Christopher de dois anos atrás seria este daqui, eu não iria acreditar... Nem que me pagassem.

Estou sentindo as minhas pernas ficarem atordoadas só com a frase que ele me disse, e sinto que as minhas bochechas já ficaram vermelhas que nem as do tomate.

— Então... Porquê essa toda preocupação em mim? — Pergunto mordendo o interior da minha bochecha.

Não sei como, mais ele está me deixando nervosa.

— Talvez porque... — Falou ele apreciando o meu rosto, eu já não estava ouvindo o que ele dizia.

As suas duas mãos estão apoiando a parede que está atrás de mim, fazendo com que a nossa distância seja mínima.

O meu peito está subindo e descendo vagarosamente, eu poderia confessar que ele também estava sentido o mesmo.

Eu só sei que estou acenando em tudo que ele está dizendo.

Para O Meu Querido Perseguidor Onde histórias criam vida. Descubra agora