— Amor, o banheiro não tá longe não. — Lucas, Caio e Matias dão risada enquanto nós três estávamos em completo choque.

— Vai nascer. — Carol grita passando a mão na barriga ja no desespero.

— O que? Mas não tá na hora ainda.

— Então avisa eles, Lucas. Não eu! — Corro para dentro pegando as coisas dela, ouço passos atrás de mim vendo a Agnes me ajudar a pegas as malas.

— O Matias já foi ligando o jatinho. Precisamos voltar para o Rio. — concordo descendo com as coisas.

Desço vendo ela gritando de dor me fazendo olhar para a minha barriga minúscula, já imaginando a dor que eu também vou sentir.

Ela entra no jatinho ao lado do irmão, arrumo suas coisas e desço pegando as minhas e as do Caio. Lucas e Agnes pega o resto, fechando a casa e entrando, fazendo o Matias pilotar.

— Não sei se vou aguentar esperar chegar. Tá doendo demais... — Carol geme chorando. — porra, Md. Jatinho não tem acelerador não?

Mesmo sendo um momento extremamente sério, seguro o riso do seu desespero.

Fomos a viagem toda acalmando ela, assim que chegamos na rocinha, desço do jatinho correndo e pegando meu carro. Com ajuda dos três, eles colocam a Carol no carro, me fazendo dirigir até o hospital ouvindo ela gritar de dor.

Assim que chegamos, já levaram ela direto para a sala de parto me fazendo ficar angustiada do lado de fora.

— Dona Vilma e Fátima já está a caminho com Agnes e Md. — Caio fala suspirando.

— Vai dar tudo certo. — me sento do lado dele. — já já nossos sobrinhos vão estar aqui com a gente. — Seguro sua mão, apoiando meu rosto no seu ombro.

— Nossa afilhada, Maite. — concordo sorrindo. — Nosso filho, vai se chamar como?

— Acha que é um menino?

— Uhum...

— Não sei, temos muito tempo para pensar ainda. — respondo com dúvida.

— Cadê eles? — ouço a voz da Dona Vilma e viro vendo os quatro entrando no corredor.

— Sala de parto. — respondo vendo ela concordar. — não lavaram o rosto? — seguro o riso vendo os desenhos de palhaços ainda na cara deles.

Me lembrando que a Carol ia dar luz com a cara pintada.

— Droga. — Md passa a mão na cara. — esqueci de tirar essa porra.

— Olha a boca, menino. — Madrinha adverte ele.

— Foi mal aí sogra.

Ficamos em silêncio. E horas depois o Lucas aparece no corredor, fazendo todos nós se levantar ansiosos.

— Meus filhos nasceram. — sorri com lágrimas nos olhos sendo abraçado pela Dona Vilma. — o médico explicou, que por eles terem nascido de quase oito meses, que são prematuros. Vão ter que ficar na incubadora!

— Mas vai dar tudo certo, filho. Já deu! — Dona Vilma fala fazendo todos nós concordarmos.

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Carolinne parindo os gêmeos com a cara desenhada:

Carolinne parindo os gêmeos com a cara desenhada:

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