26.

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Antes de começarem a ler, quero que vocês prestem atenção na numeração do capítulo.
O wattpad desorganizou a ordem, do 9 pulou para o 19, aí voltou para o 10 e ainda está desorganizado, já editei diversas vezes mas não adianta, atualiza e depois volta a como estava. Do 9 ao 36 está fora da ordem correta, então peço que olhem a numeração para não pegar spoiler e nem se perderem na história. Desde já, agradeço! 🥰

Carolinne Souza.

Sinto uma tontura forte na cabeça me fazendo se segurar na grade da casa da Agnes.

— Filha, tá tudo bem? — ouço a voz da Dona Fátima e só concordo com a cabeça.

Tinhas uns quatro dias que eu estava assim. No primeiro dia, enjoei com o perfume do Caio, entrei no quarto dele pra arrumar umas coisas e quase vomitei lá mesmo. E de lá pra cá tá assim, tonturas e mal estares.

— So tô um pouquinho tonta. — me recupero respirando fundo. — A Agnes tá em casa? — ela concorda já abrindo o portão. Passo por ela sorrindo e entro dentro da casa desesperada. Vou até seu quarto e vejo ela finalizando o cabelo.

— Que surpresa a margarida por aqui. — Agnes limpa a mão de creme na roupa e vem me abraçar mas me afasto rapidamente correndo pro banheiro do quarto jogando tudo que eu tinha comido mais cedo pra fora. — Porra, Carolinne o que foi? — ela vem atrás de mim segurando meu cabelo com uma mão e a outra passando nas minhas costas.

Vômito tudo e continuo agachada, sinto meu corpo se arrepiar e a vontade imensa de chorar.

— Carol você tá me assustando.

Olho pra ela tentando me acalmar, me levanto com sua ajuda e lavo minha boca na pia com pasta. Saimos do banheiro em silêncio

— Quer falar agora o que tá acontecendo? — me olha preocupada.

— Acho que eu tô grávida. — ao falar isso em voz alta sinto as lágrimas descendo do meu rosto e uma sensação de desespero tomar conta de mim.

Ela fica em choque, sua boca se abre várias vezes e nada sai.

— Porra, Carolinne! — ela senta na cama passando a mão no rosto. — quem é o pai?

Olho pra baixo.

— Não me fala que é quem eu tô pensando....

Ok, vamos lá!

Sempre fui a querida, protegida de tudo e por todos, Dona Vilma sempre me acolheu como mãe e me apresentou o Lucas como meu irmão.
Acontece, que eu sempre achei ele atraente, mas eu era nova demais para entender alguma coisa.

No meu aniversário de quinze anos, perdi meu bvl com o Lucas, aí que eu me encantei mais ainda, me sentia uma adolescente boba e apaixonada, ele é mais velho que eu, mais experiente, então pra ele, eu era a diversão. Aos dezoito, perdi minha linda virgindade com ele. Parece que a paixão só aumentou.

Mas aí, ele começou a beber muito, e logo depois começou a comandar o morro. Aí mudou completamente comigo, luxava com as garotas desse morro, e andava cheio de mulheres do lado. Quando a gente se via, caiamos na briga, a paixão se escondeu em algum lugar e a raiva tomou conta.
Perdia as contas de quantas noites eu passei chorando por ele.

A mais o menos dois meses atrás, bateu a recaída depois de anos. E não usamos camisinha, mas a merda do moloque jurou que tinha gozado fora. Até bebi a pílula do dia seguinte, mas é apenas 90% eficaz, infelizmente, existe os 10%

— Sim, Agnes. É do Lucas! — começo a chorar mais ainda imaginando a decepção que vai ser pro Caio. Ele nem sonha que um dia eu cheguei perto da boca do Lucas.

Imagina saber que cheguei perto até demais de outra coisa...

— Amiga, respira. Deita aí um pouco, vou na farmácia rapidão comprar um teste! — concordo e ela sai do quarto correndo.

Me jogo na cama e deixo as lágrimas tomarem conta de mim. Imaginando como vai ser minha vida daqui para frente.

Não em questão de dinheiro, até porque trabalho de segunda a sexta e tenho uma loja, e o Caio me ajuda muito, mesmo eu sempre querendo me mostrar independente.

Mas sim, como que eu vou cuidar de uma criança, como que vou me mostrar uma figura materna sendo que eu nunca tive uma.

Sempre tive a Dona Vilma comigo, mas sempre senti falta de ter uma mãe. Uma mulher para chamar de mãe, poder conversar sobre tudo com ela, e dar netos para á chamar de vovó.

Minutos depois, Agnes entra no quarto com uma sacolinha de farmácia e tira três caixinhas de teste de gravidez.

— Trouxe por preucasão — concordo abrindo as caixas e indo pro banheiro.

Faço os testes e espero os três minutos pedidos da caixa. Abro a porta do banheiro e saio me sentando na cama.

— Você vê. — ela suspira indo pro banheiro, esperando os três minutos que pareciam horas. — É, Carolzinha... Meus parabéns!

Derrepente. Tudo ficou preto.

×××

Carolinne nesse extao momento

Maratona assim que a história bater 2K :)

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Maratona assim que a história bater 2K :)

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