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⚠️ A ordem dos capítulos foi desorganizada pelo o wattpad, peço que antes que comecem a leitura, visualizar a numeração do capítulo. ⚠️

" Meu amor, eu juro ser teu e demais ninguém "
Caio Souza.

— Qual foi? — jogo o cigarro no chão encostando perto do Matias.

— Foi nada não, po. — ele dá de ombros. — Papo com a azeda tava bom?

— Achei que quem tinha que ter ciúmes de mim era a Mariana, não tu. — faço graça e ele fica quieto

— Tô com ciúmes não, parceiro. Ciúmes aqui só da minha morena. — reviro os olhos com a ilusão do moloque.

Bom deixar ele sonhar né, melhor.

— Faz um favor, aí. — me viro pra ele. — vai lá pra casa e faz companhia para a Mariana, querer chamar a Agnes pra lá, chama. — ele concorda todo animado. Todo doido.

— E tu vai pra onde minha puta? — arqueio as sobrancelhas.

— Respeito é bom e eu gosto, Escuridão. — copio o apelido da Carolinne e saio rindo.

Entro na rua do 404 e dou bom dia para o Paulo, dono da mecânica. Desço as escadas destrancando a porta de metal. Abro e vejo o velho dissecando. Pego uma agua e dou para ele que bebe em um sede infinita.

— Pelo amor de Deus. — sua voz rouca grita, assim que tiro a garrafa de sua mão. — me entenda. Meu filho morreu!

— Tentando me matar. — justifico me virando pegando a mesma faca que ele usou na Mariana. Ainda tinha o sangue dela, e muita sujeira, não me dei o trabalho de lavar. A intenção, era o ferir da mesma forma que ele feriu ela. E deixar ele morrer no sol, com as infecções dominando seu corpo.

— Ela matou meu filho, eu retribui. — dou de ombros, não me importando nem um pouco com as falas dele.

Ainda amarrado, o levanto da cadeira segurando ele. Seu corpo estava magro e fraco, conseguia facin facin levar ele no ombro, mas não ia facilitar a vida do velho.

— Bora. — aponto para a escada com a cabeça. Seus olhos se arregalam. Eram quinze degraus.

— Eu não...

— Não aguenta? — completo e ele concorda. Faço cara de dó, piedade. O jogo nos meu ombros e subo oito degraus o soltando na escada. — suba. — ordeno. Seus olhos estavam cheios d'água. Ele começa a se rastejar pela escada, devagar. Me causando tédio.

Ao subir, abro a porta o puxando, fazendo ele ficar em pé, mas se equilibrando em mim pela fraqueza. O jogo no meu ombro, e começo a subir o morro com ele. Ao chegar no terreno baldio, o jogo brutalmente no chão. Fazendo ele gritar de dor. Implorando pela sua vida.

Tiro a faca da cintura, desenhando um C em sua perna direita e um A na esquerda. Após passar a lâmina bem afiada, o sangue se derrama, e os gemidos e gritos de dor saiem da sua boca.

O sol estava de matar nego. Um calor insuportável, o céu limpo sem nuvens.

Pego a faca e passo pela terra do terreno, a sujando por inteira. Depois, enfio ela no meio da sua barriga, ouvido seu último grito de dor.

Ainda amarrado, o deixo no sol quente com os olhos arregalados e com a mão na faca, dou as costas. Largando ele lá, sozinho. Dá mesma forma que ele deixou a Mariana.

Desço me sentindo bem demais, parecia que eu havia recebido a melhor notícia da minha vida. Passo na mecânica denovo e tiro minha camiseta jogando fora, tinha espirrado a merda do sangue na minha camisa toda. Lavo minhas mãos, tirando seu sangue sujo dela e saio da mecânica indo pra casa relaxar.

Meu trabalho, eu já tinha feito.

Chego e entro, já ouvindo o maior furdunço, era de fuder mermo.

Vou para para os fundos vendo a Agnes e a Mariana rindo igual duas retardadas para o Md, que estava de saia, cropped e salto, olho bem para seu rosto e vejo uma maquiagem.

— Opa gatinho. — Md vem até mim quase caindo. — como estou?

Olho para ele de cima a baixo, segurando minha humilde risada.

— Está gostosa, em. — faço voz maliciosa. — o lá em casa! — ninguém aguenta e nós quatro começamos á rir disparadamente.

— Que coisa feia foi ouvir isso. — Agnes diz rindo se levantando. — agora tira esse salto antes que você quebre ele. — manda parando de rir e cruzando os braços.

Matias levanta as mãos em redenção e tira o salto, assim como ela mandou.

— Que lindo, ela manda e você obedece. — Mariana debocha e ele faz cara feia pra ela. — Calma, calabreso.

Rio me sentando ao lado dela.

— Tudo bem? — ela concorda com a cabeça e eu dou um beijo na sua testa.

— Vamos embora, morena. — Md chama Agnes. — estamos sobrando.

— Você vai sair assim? — pergunto e ele dá de ombros puxando a Agnes pra dentro. — Viado do caralho.

Nego com a cabeça rindo e me viro para a Mariana denovo que tava com uma cara de cu da porra pra mim.

— Qual foi? — roubo um selinho dela.

— Tá sem camisa por que?

— Sujou. — explico e ela suspira.

— O que a Hellen queria com você? — ela cruza os braços e eu rio fraco. Matias era um fuxiqueiro do caralho, não segurava aquela língua nem um minuto.

— Ajuda. — me deito na espreguiçadeira.

— Que ajuda, Caio? — adorava ver ela irritada assim, era bonitinha demais.

— Uma ajuda aí po...— faço graça e ela me dá um tapa forte na perna. — aí maluca.

— Não me testa, Coringa. Quando eu te perguntar as coisas você responde certo!

— A mãe dela tá doente, um tumor. — Dou de ombros. — veio com uns papos pedindo ajuda pra pagar o tratamento e os remédios, ce ligo? — ela concorda se deitando ao meu lado. — mas não vou dar dinheiro na mão não, não sou otario. Pegar as receitas e mandar os vapor se virar.

— Tá certo. — apoia a cabeça no meu peito. — foi difícil me explicar?

— Pra caralho. — ela revira os olhos e eu puxo seu cabelo devagar á beijando.

Me canso de beijar essa boca, nunca.

×××
Música do início do capítulo:

UM AMOR PURO — DJAVAN

Maratona (5/5)

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