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⚠️ A ordem dos capítulos foi desorganizada pelo o wattpad, peço que antes que comecem a leitura, visualizar a numeração do capítulo. ⚠️

"Eu não sei onde foi que eu errei, se coloque no meu lugar e lembre de tanta coisa passada que suportei"

Mariana Lima.

Me levanto assim que os meninos levam o Lucas para o quarto. Vejo por canto dos olhos que a Carol estava melhor, então passo direto indo para o banheiro lavar minhas mãos.

A febre havia passado, mas meu corpo ainda doía e minha voz estava rouca, sem contar a garganta inflamada.

Olho minha mão ensanguentada e milhares de flashs veem na minha mente.

Lavo vendo a água se misturar com o sangue e saindo aos poucos. Seco minha mão, respirando fundo.

Abro a porta e volto para a sala me sentando do lado da Carol e da Agnes.

— Como você está? — pergunto á grávida que segura minha mão.

— Bem. — concordo fechando meus olhos e apoiando a minha cabeça no encosto do sofá. — e você?

— Também.

— Não sabia que você estava doente, me desculpa por não ter vindo antes. — Agnes fala e eu abro os olhos vendo ela me olhar preocupada.

— Eu tô bem agora, é só gripe. — explico á ela que concorda.

— Gravidoida, cadê o celular do Luquete? — Matias volta para a sala perguntando.

— Ali. — aponta e ele pega saindo da casa. — Vocês acham que eu mato o Lucas agora ou mais tarde?

— Não se estressa, faz mal para os bebês. — Agnes aconselha.

— É difícil. E ele tem que estar bem, o chá de bebê já é semana que vem, Agnes.

Me lembro que ainda nem comprei nada, eu estava tão enrolada com a mente em outras coisas que acabei me esquecendo completamente do chá de bebê dela.

Sem contar que meu aniversário é sexta, daqui uma semana. E eu não planejei nada e nem pretendo...

Me levanto indo até minha bolsa e pegando a chave da clínica.

— A onde vai? — ouço a voz do Caio e me viro vendo ele de braços cruzados. — Esqueceu que tu tá doente?

— Vou pegar uns curativos na clínica, Caio. — fecho a bolsa com a chave na mão.

— Deixa que eu vou. — ele tenta pegar a chave da minha mão e eu levanto a mão suspirando.

— Você não sabe. — argumento contra.

— Vou com você.

Aceito saindo da casa com ele atrás. Era quatro da manhã, mas eu não tinha mas medo de andar sozinha na rua. Mesmo estando com o Coringa do lado, ou não.

Abro a clinica e vou para a sala pegando uns panos limpos e gazes, abro minha gaveta pegando uma pomada antibiótica e esparadrapo. Saio da sala trancando a porta e em seguida saindo da clínica vendo o Caio encostado no muro fumando.

Para sempre você. Where stories live. Discover now