𝑆 𝑇 𝐸 𝐿 𝐿 𝐴

𝖽𝗈𝗋𝗆𝖾 𝖼𝗈𝗆𝗂𝗀𝗈 𝗁𝗈𝗃𝖾

𝖲𝗍𝖾𝗅𝗅𝖺 𝖠𝗌𝗍𝗁𝖾𝗇

Heydan me procurou pela festa e me encontrou sentada em um sofá sozinha, ele insistiu em me levar pra casa e eu já estava cansada o suficiente pra ficar rejeitando qualquer carona.

Como ele havia dito, Phillipe tinha outro compromisso.

Eu dormiria em casa sozinha, se Heydan não soubesse disso.

— O que custa eu dormir aqui, Ella? Você sabe que eu tenho o meu quarto.

— Ah, mas você jura que não vai aparecer no meu quarto minutos depois. – reviro os olhos.

— Só se você trancar a porta, aí não tem como eu entrar mesmo.

— De jeito nenhum, pode ir pra sua casa ou voltar pra festa. – digo o empurrando para o lado de fora da minha casa.

— Deixa eu ficar, cara. – ele insiste. — Eu já falei que não vou fazer nada sem o seu consentimento.

— Não mesmo, pois você já está indo embora.

— Quem disse isso? – ele pergunta voltando para dentro de casa.

— Eu desisto. – bufo e volto para dentro de casa, indo em direção a escada.

Heydan fechou a porta e se encostou na mesma com as mãos em seus bolsos.

— Dorme comigo hoje. – me viro para olhá-lo e vejo um sorriso surgir em seu rosto.

— Nunca. – nego e volto a caminhar.

— Ah, Ella, qual foi? Só vamos dormir. – ele diz vindo atrás de mim. — Já falei que só faço alguma coisa se você quiser.

Com esse homem em minha casa a minha fraqueza por ele diminuiria 10 vezes mais.

E a minha sanidade iria à alturas.

Eu não podia aceitar isso, embora quisesse.

— Não, nem pensar. – digo abrindo a porta do meu quarto, entrando logo em seguida.

— Eu prometo que não vou fazer nada. – ele diz colocando a mão na porta impedindo que eu fecha.

E era estúpido eu estar colocando tanto força para ele não entrar, Heydan carregava altos pesos na academia.

O que seria eu fechando essa porta?

— Por que quer que eu durma com você? – ergo a sobrancelha.

— Porque gosto do seu corpo quente no meu. – ele morde seu lábio inferior e entra dentro do meu quarto, trancando a porta.

Praga de garoto!

— Temos aula daqui há 3 horas, Heydan. – digo sentando na cama.

— Eu te levo comigo. – ele diz se jogando em cima da minha cama. — Vai, Ella, por favor...

Bufo e me deito ao seu lado, passando a mão em meu rosto pensando que essa seria uma má ideia.

— Seu carro tá lá embaixo, Phillipe vai te procurar. – lhe olho.

— Não tem problema, invento algo pra ele depois. – disse sem se importar com as consequências.

— Pelo visto não é só Phillipe guardando segredos. – rio fraco.

— Acha que é um segredo? – ele diz passando a mão em meu rosto.

— Acho sim. – respondo baixo.

— Só pra ele, ainda... – ele me olha profundamente e morde o seu lábio inferior.

Eu queria o evitar, eu queria mesmo mantê-lo longe de mim, mas toda vez que eu o olhava eu esquecia dessa minha vontade idiota.

Agora aqui ao seu lado, em minha cama, sinto a vontade de beijá-lo percorrer em meu corpo mais uma vez.

Tomo a iniciativa de lhe dar um selinho, e como se não fosse o suficiente, Heydan aprofunda com um beijo.

Ele sobe em cima do meu corpo, ficando entre as minhas pernas, sem colocar muito peso, pois estava usando o seu braço de apoio.

Tiro a sua blusa revelando mais uma vez as suas inúmeras tatuagens, algo que realçava completamente a sua beleza.

Ele para o beijo e me deixa confusa.

— Eu não vim com essa intenção, Stella. Não vamos passar disso. – apenas assinto com a cabeça.

Mudo de posição ficando em cima do seu colo, e meu vestido acaba subindo aos poucos.

Ele coloca a mão esquerda em minha bunda a apertando, e a mão direita em meu pescoço me fazendo inclinar para beijá-lo.

Os beijos se intensificavam cada vez mais.

O meu vestido já estava acima do meu quadril, mostrando completamente a minha bunda e a minha calcinha vermelha.

Minha intimidade roçava contra o tecido do seu moletom, me fazendo perceber que ele estava duro.

O meu desejo para sentir seu toque me assustava e me fazia querer sair de mim.

Eu precisava do seu toque mais do que eu queria, mais do que eu pudesse imaginar.

Separo o nosso beijo super ofegante, vendo o quão suas pupilas estavam dilatas.

Esse homem era um delírio.

— Por favor, Heydan, me toca! – imploro, era o meu único desejo agora.

Vejo ele respirar fundo e se sentar na cama com o meu corpo ainda em seu colo.

— Não posso passar disso, Stella. – ele bufa.

— Não, óbvio que não. – reviro os olhos e tento sair do seu colo, mas ele passa seus braços em meu quadril impedindo que eu saia.

— Eu não vou conseguir me controlar, já falei pra você que não vim com essa intenção.

— Tudo bem. – dou de ombros. — Agora me deixa sair dessa prisão. – digo me referindo aos seus braços, e ele me solta.

Saio do seu colo arrumando o meu vestido, e vou até a porta.

— Vai pra onde? – ele pergunta ao me ver abrindo a mesma.

— Como você é bonzinho demais, vou fazer isso sozinha. – digo colocando dois dedos em minha boca, passando a língua por eles.

— Stella, sua filha da puta! – ele diz se levantando da cama vindo em minha direção, saio correndo de dentro do quarto batendo a porta com força.

Corro para o banheiro debaixo e tranco a porta antes que Heydan impedisse e entrasse.

— Acha certo me provocar desse jeito? – ele pergunta atrás da porta. — Abre isso aqui agora!

— Vai escutar meus gemidos caladinho, enquanto eu me toco. – continuo o provocando.

— Não fode com a minha mente, sua filha da puta! – sua voz estava rouca, fazendo o meu corpo todo sofrer um choque por estar arrepiada demais.

O que esse homem causava em mim?

...

𝙛𝙚𝙡𝙞𝙘𝙞𝙙𝙖𝙙𝙚 𝙙𝙚𝙢𝙖𝙞𝙨, 𝙣𝙖̃𝙤 𝙖𝙘𝙝𝙖𝙢?... 🤔