𝗇𝗈𝗃𝗈 𝖽𝖾 𝗊𝗎𝖾𝗆?

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𝖲𝗍𝖾𝗅𝗅𝖺 𝖠𝗌𝗍𝗁𝖾𝗇


As aulas passaram rápido, e novamente eu não sabia com quem eu iria embora.

— Qual foi o pecado que eu cometi, senhor? – perguntei olhando para o céu.

Coloco meus fones em meus ouvidos e começo a caminhar indo em direção para casa.

7 minutos se passaram e eu sentia que qualquer momento eu derreteria.

Nenhuma alma oferecendo carona passava nesse momento.

Tirei meus fones pra pensar melhor e volto a caminhar.

Minutos depois sinto um carro parando aos poucos ao meu lado, estava prestes a cantar vitória, se o mesmo não tivesse mostrado o rosto de Heydan.

Não, não, não, não, não.

Senhor, se isso for um teste, eu espero que você me passe por pena.

— Entra no carro, Stella. – disse Heydan, finji não estar escutando. — Estou indo para sua casa, entra no carro. – o encaro.

— Não.

— Para de teimosia, você tá aí quase desmaiando. – ele diz. — Vamos logo.

— Não, eu não vou pra lugar nenhum com você. – continuo caminhando.

— Porra, Stella! É só a merda de uma carona, eu não vou fazer ou dizer nada com você! – Heydan se altera.

— Eu prefiro queimar no sol. – digo sem olhá-lo.

— Entra, Stella. – Heydan para e abre a porta do carro.

Respiro profundamente, e o olho fixamente.

— Vai me deixar em paz se eu aceitar?

— Não sei. – Heydan diz e eu volto a caminhar. – Vou, vou.

— Tá bom então. – fecho meus olhos e nego com a cabeça me dando por vencida.

Entro dentro do carro e fico olhando para rua pela janela.

— Não era esse o carro que você disse que ia passar por cima de mim? – cruzo os meus braços. — Que ironia. – um sorriso debochado estava em meu rosto.

Heydan não disse nada, passou o resto dos minutos calado até chegar em casa.

...

Entro dentro de casa com Heydan logo atrás de mim e a mesma parece não haver ninguém.

— Mãe? Pai? – grito os chamando. — Phillipe?

— Estão na empresa resolvendo negócios com o Phillipe.

Como ele sabe?

— E como você sabe? – ergo a sobrancelha.

— Seu irmão me falou, disse também que não sabe que horas chegarão.

— E o que você tá fazendo aqui se sabe que ele não está em casa e que não vai voltar agora? – pergunto.

— Vim te fazer companhia e cuidar do roxo do seu braço. – ele diz se sentando no sofá.

— Eu nunca precisei e não preciso da sua ajuda, muito menos da sua companhia. – digo subindo as escadas para o meu quarto.

— Vai se fuder, Stella. Uma hora ou outra você vai descer e vou estar aqui te esperando. – ele diz alto e eu reviro meus olhos.

— Espere outra, não eu. – digo sumindo de sua vista.

...

Eu havia dormido a tarde toda, pego meu celular e vejo que já são quase 18:00 PM.

𝑆 𝑇 𝐸 𝐿 𝐿 𝐴Where stories live. Discover now