Capítulo 41

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Tempo presente:

Por Anita:
Eu estava voltando para casa quando passei pela praça da cidade e pude ver uma movimentação estranha na frente da escola, o que será que estava acontecendo? Me perguntei. Logo pedi para que o Hardin passasse por lá, quando ele parou no portão de entrada, eu vi. Eu vi a cena mais triste da minha vida, Sam estava cheio de sangue, sendo levado para uma ambulância, os socorristas pareciam estar tentando fazer uma RCP (Ressurreição cárdio pulmonar) eu nunca tinha sentido tanta aflição assim na minha vida. Eu me dessoerei achando que Sam estava morto.
— Eu quero ir com ele! Eu disse chorando.
— Deixa eu ir, você precisa falar com a avó dele, se ela souber por você será melhor! Disse Diego.
Não era momento de agir com a emoção, realmente seria melhor que a dona Lúcia soubesse por mim, o que havia acontecido com Sam. Enquanto eu estava indo para a casa dela, o jornal local na rádio, dizia que haviam descoberto quem era o líder da gangue, era o Marinheiro, e ele havia baleado o Sam, e havia fugido, mas a polícia da cidade juntamente com o exército já estavam a procura dele.
— Tomará que esse criminoso seja preso. E tenha o castigo que ele merece. Eu disse com todo o ódio que havia em meu coração. Hardin ficou calado, provavelmente estava estranhando porque nunca havia me visto naquele estado. Eu nunca desejei que Sam morasse longe quanto naquele momento, a minha cabeça pensava em milhares de possibilidades de como eu deveria contar, mas nenhuma me parecia doer menos. Ao chegar lá, eu desci do carro eu fui bater na porta, mas antes que eu fizesse isso, a dona Lúcia abriu a porta, e ficou alí paralisada, me olhando com lágrimas em seus olhos, alí eu vi que ela já sabia o que havia ocorrido, não tive outra saída a não ser abraçar ela bem forte, e dizer que tudo ia ficar bem, mas nem eu acredita nisso, eu queria, mas sabe quando tudo diz que não?! Mas dentro de mim, algo me dizia para não perder a fé e nem a esperança, Sam era forte, ele iria sair dessa, pelo menos era o que eu orava para que acontecesse!
— Hardin se você quiser pode ir para a casa, eu e a dona Lúcia vamos para o hospital!
— É, eu acho que vou mesmo, eu lembrei que tenho algumas coisas para resolver.
— Tá bom! Obrigada por hoje.
— De nada, eu desejo melhoras para ele. Hardin disse me dando um abraço. Eu e a dona Lúcia fomos correndo para o hospital, ela estava muito aflita, e precisava ter notícias dele. Quando chegamos lá, nós deparamos com Diego todo sujo de sangue e chorando bastante, eu me aproximei e conversei com ele, enquanto isso dona Lúcia foi resolver as coisas burocráticas da cirurgia e internação do Sam.
— Imagino que você esteja sentindo-se culpado, mas a culpa não é sua.
— Anita, aquele tiro era para mim, era para eu estar naquela sala de cirurgia agora! Diego disse desesperado.
— Calma! O Sam fez isso por que te ama muito.
— Eu sei, eu li a carta. O amor é tão maldito.
— O San é forte, ele vai sair dessa, e vai te mostrar que o amor não é uma coisa maldita.
— Eu tenho medo Anita, medo que ele morra por minha causa, eu fui tão maldoso com ele, ele não merecia isso. Diego disse chorando.
— Eu também tenho medo de perder ele, ainda mais que a gente brigou feio, porque eu sou uma egoísta, eu queria poder pedir perdão para ele, e mostrar que eu me arrependi. Eu disse chorando e abaixando a minha cabeça.
— Você vai pedir desculpas para ele, e eu também vou poder olhar nos olhos dele, e dizer que eu...
— Que você o que Diego? Que você é o responsável por ele estar em breve em um caixão?! Disse Enzo encarando Diego.
— O você está fazendo aqui? Vai embora! Eu disse revoltada ao ver que aquele garoto nojento estava alí.
— Não vou! O Sam é o meu namorado, eu vou ficar aqui, e esperar por notícias. Enzo disse sentando-se no sofá da recepção, e cruzando as pernas.
— Não vai mesmo! Eu disse puxando ele pelos cabelos, e jogando ele no elevador! Eu disse para a moça da recepção proibir a entrada dele, não gosto de usar a minha influência, mas esse garoto me tira tanto do sério que eu usei.
— O Sam te ama, e ele vai gostar de saber que você torceu muito pela recuperação dele. Eu disse para o Diego, quando voltei para a sala de espera.
— Você acredita em Deus Anita? Diego me perguntou.
— Acredito.
— Ora comigo então?!
— Eu oro. Disse pegando nas mãos dele e orando com ele, nos suplicamos para que Deus operasse um milagre ali.
— O meu neto tem sorte de ter vocês. Dona Lúcia disse ao ver que estávamos orando pela recuperação do Sam.
— Não dona Lúcia, nós e que temos sorte de ter o Sam em nossas vidas.

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