A mente do escritor é um labirinto de palavras,
Onde a escrita é a saída, o meio de desatar as amarras.
Não escrevem por escolha, mas por necessidade,
Pois as palavras, se não libertadas, causam insanidade.
A pressão das palavras, se contidas, é destrutiva,
Como uma revolta silenciosa, lenta e furtiva.
Uma rebelião interna, um tumulto na mente,
Um ato de autossabotagem, silenciosamente.
É triste, de fato, causar a própria ruína,
Através das palavras, da ânsia contida e da culpa mesquinha.
O peso do ego ferido é uma carga aterrorizante,
Uma voz aguda que atormenta, incessantemente.
Alimentar o ego é fortalecê-lo contra si mesmo,
Uma armadilha sutil, um ato de extremo desvelo.
No futuro, o fardo será ainda mais pesado a carregar,
Pois o ego é um tirano implacável, difícil de domar.
Escritores, vítimas de sua própria mente em tumulto,
Encontram na escrita uma fuga, um ato de acalanto.
Necessitam liberar as palavras, os tormentos da mente,
Para evitar a ruína e manter a sanidade latente.
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Vivo-Morto
PoetryEste livro transcende as páginas para se tornar uma experiência única, uma jornada que vai além de meras palavras. É mais do que um conjunto de poemas; é uma vida capturada em versos, um respiro profundo que ecoa como um nascimento a cada página. Ca...