uma trégua

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Quando respirou o ar puro do lado de fora, Alexandre se deu conta do quanto foi afetado pela postura, pela beleza e principalmente pelo atrevimento insuportável daquela mulher que seria sua chefe de equipe.

Estaria mentindo se negasse como seu corpo esquentou com apenas alguns minutos de discussão com aquela... diaba.

Estava acostumado com mulheres aos seus pés fazendo de tudo para agradá-lo. Poderia dizer que gostava desse tipo de tratamento, era bem óbvio que gostava.

Mas estar cara a cara com a primeira que o desafiou, que o mostrou que seria capaz de colocá-lo no eixo.. e tirá-lo do sério, mexeu com algo primitivo dentro do piloto.

Ele acionou a chave destravando o veículo e assim que se sentou sozinho no banco cheirando a couro da melhor qualidade, fechou seus olhos e se recordou dos detalhes que reparou naquela mulher.

Quadris largos, mas com a cintura tão fina que poderia caber em suas mãos. Os seios médios e empinados, com o cabelo castanho claro chegando até o início da bunda.

Soltou um suspiro animalesco ao se lembrar do tamanho da bunda da diaba dentro daquela calça.

O pescoço cheio de pintas, a boca desenhada de um jeito que enlouqueceria qualquer marmanjo e aquele maldito ponto de luz no meio dos seios.. era desnecessário.

Não precisava disso tudo.

Deu um murro no volante ao se lembrar de como o seu pau pulsava dentro da calça jeans durante quase toda a reunião.

— Satanás de mulher. – murmurou raivoso, saindo dali com toda a velocidade.

Não pensou duas vezes antes de estacionar na vaga do prédio de seu agente, advogado e amigo mais fiel. Ota era o único que conseguia – ou ao menos tentava, pôr Alexandre Nero no lugar.

— Ia perguntar como foi a reunião, mas pela sua cara..

O piloto entrou no apartamento jogando as chaves em cima da mesa e indo até o bar para se servir do uísque.

— Você ao menos sabia sobre essa mulher, Ota? Eu não acredito que ninguém foi capaz de me falar que o velho tinha uma filha. – ele reclamou antes de virar uma dose sem gelo.

Otaviano sorriu e sentou no sofá.

— Ah, você conheceu a Giovanna.

— Claro que conheci, né. Aquela diaba marcou a reunião usando o nome do pai dela para me atrair, Otaviano. Ela fez questão de dizer olhando na minha cara que não sou bem vindo em sua equipe, ela nem acredita que sou bom o suficiente, porra.

— E você pode culpá-la? Você precisa acordar pra vida de uma vez por todas cara. Sua carreira seria brilhante se você não fosse tão imprudente, tão impulsivo.

burning red | gnWhere stories live. Discover now