Penultimo Capítulo

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Olá, espero que todas(os) estejam bem. Decidi por fazer um capítulo longo para poder terminar a história, se fosse por em capítulos talvez ainda teria uns quatro ou cinco capítulos. Há alguns meses vi que uma pessoa muito querida que comentava em todos os capítulos, partiu dessa vida😪. Ela tinha sua história também, e não teve final, outra pessoa está terminando. E então percebi que se algo acontecer, eu não tenho quem faça para mim, percebi que a gente nunca sabe o dia de amanhã. Logo colocarei o último capítulo. Espero que vocês gostem. Obrigada a quem me acompanhou até aqui e vai comigo até o final. Até mais. 😘

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Ao chegar a floresta alguns guardas já aguardavam. Duas charretes estavam prontas para levar feridos se houvessem, vieram até o rei e pegaram Gaërys,  enquanto outros ajudaram o guarda a colocar Amarië na outra, Thranduil viu o receio deles em tê-la de novo na floresta
_  Fiquem tranquilos, ela não tem mais poderes algum, porém olhos redobrados nela, ainda é uma elfa, sabe usar seus encantos. Eles acenaram a levando a frente. Amrot reapareceu em seu cavalo olhando todos. Saudou o rei e os príncipes e a princesa, se demorando mais a olhando.
_ Majestade, altezas.  A rainha está muito angustiada. O príncipe está bem?
_ Ficara Amrot. Respondeu Malika. Vovó não perdeu nenhum de seus netos.  Vamos? Não vejo a hora de abraçar vovó

Aceleraram os cavalos. Thranduil não via a hora de chegar no castelo e poder descansar. Mas sabia que não iria descansar até ver o filho acordado e bem. Ao chegar próximo a ponte do castelo sua mãe lá estava agoniada. Correu ao ver Gaërys na charrete. Ele desceu do cavalo e foi até ela.
- Eru não...
- Ele está bem Ammë só está desacordado. Malika e Legolas se aproximaram e ela os abraçou.
- Vó está nos sufocando.
- Perdão minha linda. Então foi até Thranduil e o abraçou
- Graças a Eru estão todos aqui.
- Ammë,  menos. Ela olhou o filho nos olhos e logo após sorriu.
- Você se lembrou não é? Ele acariciou o rosto dela.
- Sim Ammë.  Me lembrei.
- Foi antes de sair daqui não foi? Ele a olhou intrigado.
- Aryel e eu desconfiava, mas não tínhamos certeza. Achei que você não quisesse falar por receio do que estava por vir.
- Eu quero...
- Não. Você melhor que ninguém sabe que não nos deve satisfação de seus atos. Até agora não cometeu nenhum erro de julgamento. Ela olhou os guardas levando Gaërys pra dentro. - Cuido dele vá descansar.
- Não. Quero estar acordado quando ele se recuperar.
- O que ele fez?
- Porque essa pergunta?
- Quer estar acordado quando ele voltar a si, vai lhe dar bronca. Thranduil bufou
- Não Ammë,  quero só conversar. Preciso cuidar de minha mão. Mostrou a ela a mão enfaixada.
- Você se machucou?
- Nada demais. Vou entrar fazer curativos e com certeza levar uns pontos, e depois vou até o quarto de Gaë. Ele entrou e Legolas voltou a abraçar a vó
- Foi Gae que fez aquilo na meu dele vó. Ela o olhou espantada
- Se ele não fizesse o que fez talvez nem papai, nem ele, e nem Legolas estariam aqui agora. Disse Malika.
A rainha olhou a frente vendo aryel, já o havia procurado assim que viu os netos e filho a frente. Quando o viu seu coração finalmente se aquietou, ela olhou os netos
- Me contem tudo, não me escondam nada. Quero estar lá quando aquele menino acordar pra defendê-lo se necessário. Aryel se aproximou e a a rainha o abraçou
- Graças a eru você está bem meu querido.
- Creio que ficaremos bem por um longo tempo. Os quatro entraram e Legolas e malika foram correndo para a cozinha, Maryel e o marido riram.
- Achamos que teríamos mais dificuldades. Não chegou nem próximo de uma guerra.
- Talvez ela não estivesse esperando
- Sequestra o príncipe e não esperava?
- Ela o sequestrou, porém ninguém sabia onde era sua fortaleza. Se não fosse aquela senhora.
- É,  você tem razão. Ela foi pega de surpresa. E pelo que vi, ela estava armando o bote. Talvez preparando um ataque a nossa floresta.
- Vamos, quero ver Gaërys,  cuidar dele.

Thranduill entrou em sua sala se dirigindo a sua mesa. O curandeiro deu somente um ponto em sua mão, segundo ele Gaërys apenas acertou a pele, fez intencionalmente ao que parecia. Se sentou olhando a mão. Até isso Aryel seu pai, ensinou a seus filhos, onde acertar e não ferir mortalmente. Olhou as folhas sobre a mesa. Precisava escrever umas cartas, agradecer a presença de Rivendel na fortaleza de Amelina. E precisava que localiza-se aquele mago. Ele simplesmente sumiu no meio do caminho. Tinha muitas perguntas e nada de respostas, e também tinha muito que agradecer ao mago. Se sentou olhando o retrato sobre a mesa. O pegou olhando. Deu um leve suspiro.
- Dói demais sua ausência amor, dói tanto.. que não sei como ainda estou de pé.  Ouviu batidas na porta.
- Entra. O rosto de malika apareceu sobre a fresta da porta. - Oi Ada.  Ele franziu a sobrancelha. Ela queria algo. Ela nunca o chamava de Ada, a não ser quando algo queria 
- Entre Yeldë.  Ela entrou, seu sorriso de orelha a orelha. O que mostrou ao rei o motivo de ainda estar de pé. Ela. Os filhos. Os três 
- Queria pedir um favor Ada.
- Se  é sobre seu irmão..
- Não vai castiga_lo vai?
- Mali, sempre deixei claro a vocês três que não gosto quando querem interferir em minhas decisões. E a decisão que tomarei diz somente a mim.
- Mais papai
- Não tem mais Yeldë.
- Sabe que se ele não fizesse aquilo...
- Para por aí mocinha. Disse ele se levantando. - Posso não saber de tudo nessa vida, mais uma coisa eu sei. Então não venha aqui me dizer o que vc acha ou deixa de achar. Ele se aproximou mais da filha. - Sabe bem que nada é mais precioso nessa vida que a vida de vocês três pra mim. Então quero conversar com seu irmão é depois com vocês três juntos entendeu?
- Sim papai. Entendi. Disse e o abraçou pela cintura trazendo calor e um sentimento doce e amargo ao mesmo tempo ao rei. Malika lembrava demais a mãe. E o medo que sentia de perder ela também, era insuportável. Ele odiava aquele sentimento de inutilidade. Pode ver isso naquela fortaleza. Nos domínios da floresta, ele defendia a todos e muito bem, fora dali, ele era só mais um elfo sem poder algum. Poderia exigir que seus filhos não saíssem daquela floresta, porém era justo com eles? Sabia que não. Se pudesse ia embora daquelas terras, mas ir pra onde? Onde não havia perigo?  Somente um lugar, e ele nunca quis colocar os pés lá.
- Papai. Ele olhou a filha acariciando seu rosto. - O senhor não pode determinar quem vive quem morre,  única certeza nesse mundo violento é o amor que temos e que levamos se daqui partirmos. Malika era tão sabia mesmo com tão poucos anos.
- Eu sei meu amor, minha vontade era por vocês em uma redoma, mas sei que de nada adiantaria
- Não mesmo, sempre conseguimos sair . Ela riu e ele a olhou torto.
- Vamos ficar bem papai. Nada vai nos acontecer. Não briga com Toron? Seu sorriso foi tão íntegro, ingênuo, cheio de amor que ela quase conseguiu, QUASE. Ela bufou ao ver que o pai apenas a olhou sem expressão. Sinal de que o que ela dizia não surtiria efeito, e ele nada escutou.
- Ada por favor...
- Yeldë vai descansar.  O rei disse lhe dando um beijo na testa e voltando a sua mesa se sentando.
- Ada...
- Agora Mali. Sua palavras cortantes e seu olhar não aceitava discussões, ela saiu bufando.

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⏰ Last updated: Feb 13 ⏰

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Elven King Thranduil( Uma Luz Em Seus Olhos)Where stories live. Discover now