" Nem todo mundo espera muito de você, tem gente que só espera
você."Pela primeira vez na vida desejei morrer por algo estúpido que fiz. Na minha cabeça era pior que o fim do mundo. Ser visto pelos pais fazendo sexo, pior, em público, era segunda coisa mais vergonhosa da terra.
— Só vou fazer uma pergunta e quero que a resposta seja verídica. — Meu pai disse, seu semblante estava sério, algo difícil de se ver. — Já fez boquete no Jungkook?
— Bom, sim. — Eu sorri ao dizer.
— San, não sabe que gravar as pessoas tendo relações sexuais é crime? Talvez eu deva apagar o vídeo... — O mais velho mexeu no celular, entregou-o de volta ao dono e sua atenção retornou para mim. — Eles são adultos, meu filho é assumidamente gay e você está sendo babaca.
— Infelizmente preciso concordar, filho. Acaba de passar dos limites. — Senhora Choi sorriu amarelo. — Peço desculpas por isso, Taehyung.
— Sempre soube que os Kim são esquisitos. — San deixou a casa após seu comentário inofensivo.
Mesmo que o clima tivesse ficado chato, nosso jantar prosseguiu tranquilamente. Senhora Choi não era tão ruim quanto pensei, era divertida até.
Acho que tenho um péssimo costume de desconfiar das pessoas.
— Jungkook vai dormir aqui, não é? — Meu pai questionou cheio de expectativas.
— Se o Taehyung permitir, por mim tudo bem. — O Jeon respondeu. Sua mão canhota apertou firme minha coxa, fazendo um carinho e apertando a carne. — Ele quem manda.
— Me diga Jungkook, você se considera independente? — Senhora Choi perguntou desta vez.
Jungkook mordeu o lábio apreensivo e me encarou. Eu assenti e ele sorriu.
— Sim, sou muito independente. — Sua resposta arrancou risos da minha parte, ele é tão fofo.
Mais tarde Ggukie e eu subimos para o quarto com a permissão do meu pai, enquanto ele ocupou a sala com sua nova namorada.
Eu estava admirando a voz de Jungkook. Adentrando o quarto ele começou cantar e isso me hipnotizou de forma absurda.
Apesar da voz grave, a melodia saia literalmente como um algodão suave.
— Que tal sairmos um pouco? — Propõe o Jeon. O encarei indignado por ele ter terminado a canção de Adele.
— Tem algum lugar em mente? — Joguei os braços por cima do seus ombros, sorrindo e acariciando a nuca alheia.
— Você está tão rebelde para aceitar fácil assim? — Indagou rindo.
É tão difícil me imaginar quebrando as regras?
— Eu sou rebelde quando quero. — Disse convencido, mas ele assentiu fingindo acreditar. — Já puxei uma porta que dizia empurre. Eu sou muito rebelde.
A risada do Jeon tornou-se contagiante, e eu estava amando aquilo. Não posso permitir apenas ele me fazer sorrir, então pretendo deixá-lo confortável.
Deixamos a casa ao avisar meu pai e adentramos o Jeep que tanto gosto.
Tive a leve impressão de que se Jungkook não tocar alguma parte do meu corpo ele morre, pois mesmo dirigindo faz questão de segurar minha mão.
Achei engraçado pensar nisso e sorri minimamente, mas aí lembrei que ele pode ler minha mente.
Entretanto, Jungkook não disse nada e nos levou para um Bar.
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C᥆rᥲᥴ̧ᥲ̃᥆ Vᥲᥣᥱᥒtᥱ
Fanfiction- Como está seu dedo, Anjo? - Meu nome é Taehyung. E sobre meu dedo, não te interessa. - Posso beijá-lo, você iria curar na mesma hora, Kim Taehyung. - Vi o homem umedecer os lábios e deixar o rastro de saliva no piercing após pronunciar meu nome. E...