Capítulo 29 - O grande dia

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Notas: Finalmente chegou o grande dia, a estreia do nosso querido time de basquete xD Águias da Cesta xD Vai ser um jogão em gente, muitas emoções xD Espero que gostem do cap, me digam o que acharam e o que acham que vai acontecer xD Torçam muito pro time ganhar e claro pras coisas melhorarem pras meninas xD Me desculpem os erros e boa leitura gente <33

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Cemitério.

Normalmente nos dias de estreia, Momo sempre ia mais cedo do que o resto do time para a quadra a fim de se superar um pouco e tentar relaxar, mas isso foi nos anos anteriores, quando ela não estava tão perdida em sua própria mente. Então após sair com Solwan, ela pediu que a motorista a levasse para ver a mãe, obviamente Solwan não fez objeções, pois até mesmo a mais velha tinha notado como Momo estava ultimamente.

Momo observou em silêncio através da janela do carro enquanto se aproximavam do cemitério. O clima estava calmo, mas uma tensão pairava sobre ela. Era um lugar que ela visitava com uma frequência irregular, mas ultimamente, as visitas tornaram-se mais frequentes do que nunca. Solwan, percebendo a seriedade da situação, estacionou o carro e desligou o motor, deixando Momo a sós com seus pensamentos. O cemitério estendia-se silencioso diante dela, uma paisagem de lápides e monumentos que testemunham histórias de vidas encerradas.

Momo caminhou sozinha pelo cemitério, seus pensamentos um turbilhão de emoções. O vento leve acariciava seu rosto, mas não conseguia dissipar a sensação de perda que a envolvia. Ela chegou ao túmulo de sua mãe e ficou ali, compartilhando silenciosamente seus sentimentos.

— Sinto sua falta, mãe. — Momo sussurrou, as palavras carregadas de emoção. — Às vezes, é difícil saber o que fazer.

Ela se ajoelhou diante do túmulo, como fazia sempre. A presença ali era um elo com o passado, uma âncora em meio ao caos de sua vida atual.

— Eu sei que estou confusa e perdida, mãe. Não sei o que fazer. — Momo confessou, seus olhos marejados.

Solwan, respeitando o momento de Momo, ficou a uma distância discreta, oferecendo-lhe privacidade para suas emoções. Momo continuou a falar, compartilhando seus pensamentos mais profundos e suas angústias. Falar com a mãe, mesmo sabendo que ela não estava fisicamente ali, proporciona uma sensação de alívio.

— Às vezes, eu só queria poder ouvir seus conselhos novamente. — Momo suspirou, passando a mão pela lápide.

O vento leve balançava as folhas das árvores próximas, criando um murmúrio suave como se a própria natureza estivesse sussurrando palavras de conforto.

— Eu sinto que estou perdendo o controle de tudo, mãe. Talvez seja hora de fazer algumas mudanças. — Momo ponderou, olhando para o horizonte. — Mas eu não consigo... Eu até mesmo comecei a... me desculpa mãe, eu estou sendo horrível, mas o papai não abre espaço para mim, não aguento mais tudo isso.

Após um momento de silêncio, Momo se levantou e virou-se para Solwan, que estava lá, solidária apenas aguardando meio de longe.

— Obrigada por me trazer aqui, Solwan. Precisava disso. — Momo expressou sua gratidão com um sorriso frágil. — Vamos lá para o colégio logo, eu quero relaxar antes do aquecimento e toda baboseira de abertura.

Momo entrou no carro com um semblante triste, mas ao mesmo tempo ela sentia como se a mãe estivesse ao lado dela, o problema é que essa sensação não apaga a pressão que ela está sentindo em ser grande neste início, mostrar tudo do bom e do melhor, pois seu pai vai estar assistindo e ele quer vê-la brilhando como a vencedora que ele acha que ela é. No caminho ela mandou uma mensagem para Sana e quatro para Dahyun, pois a Kim já devia estar lá cuidando de tudo com o restante do grêmio, elas poderiam talvez ter uns minutinhos a sós.

Lances da vida.Where stories live. Discover now