Capítulo 12 - Apoio, curiosidade e segredo.

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Notas: Trazendo mais um capitulo, me desculpem por estar atrasado com as atts daqui, é que eu ando meio zoado, meio desanimado de tudo. Mas enfim, espero que gostem do capitulo, me digam o que acharam e o que acham que vai acontecer xD Boa leitura gente xD

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Casa da família Hirai:

Um suspiro de satisfação escapou entre seus lábios quando a toalha foi retirada de seu corpo, e ela sentiu a brisa suave acariciar sua pele nua e recém-banhada. O aroma do sabonete e shampoo impregnou o ambiente, misturando-se ao perfume natural do quarto. A melhor parte de ter privacidade era que Momo podia andar à vontade sem que ninguém a incomodasse, nem mesmo a empregada, que estava ocupada cuidando do almoço. Enquanto seu corpo se ajustava à temperatura ambiente, Momo escolheu uma bela camisa, uma calça de moletom não muito larga e seu tênis favorito, um dos mais desgastados em seu armário, pois ele proporciona maior conforto independentemente do ambiente.

Após se olhar no espelho e arrumar o cabelo, Momo pegou seu celular para finalmente verificar suas mensagens. Havia várias ligações e mensagens de Sana, além de algumas de suas outras amigas, porque Momo não mexia no celular até terminar seu treino, ou acabava tendo que deixá-lo de lado durante todo o final de semana.

— Às vezes, a Sana fica um pouco desesperada, mas isso está além do normal até para ela. — Momo comentou enquanto abria a conversa. — Vamos ver.

Dizer que Momo é uma pessoa emocional seria exagero, mas isso não significa que ela não se importa com suas amigas. Ela realmente se importa, independentemente do grau de amizade que têm. Ao ler as mensagens de Sana, seu coração apertou, lágrimas logo encheram seus olhos e escorreram suavemente por seu rosto, lavando-o. Desde que Momo não tem uma mãe, ela se apega muito às pessoas ao seu redor. A ausência de sua mãe deixou um vazio em seu peito que não cicatriza, mas, eventualmente, a amizade e o carinho de suas amigas preenchem a dor que ela sentiria.

Ela sente a dor de saber que suas amigas estão no hospital, feridas, e ela estava tão ocupada com um treino idiota que é a última a saber. Rapidamente, guardou o celular de volta no bolso e saiu do quarto, pulando alguns degraus das escadas e passando rapidamente pela sala. Sua determinação era maior do que nunca; ela precisava de notícias, saber sobre a situação delas e oferecer todo o apoio à família. Enquanto entrava no carro, por um breve momento, questionou como Dahyun reagiria a tudo isso, já que ela é parente de Yeji, mesmo que as duas tenham se falado pouco até então.

Ela profere alguns xingamentos em japonês e indica a motorista onde deve levá-la, obviamente Solwan estranha um pouco, mas Momo logo explica a situação e sem mais questionamentos a motorista guia o carro até o hospital. Infelizmente Momo não lida bem com a sensação de perda, a morte de sua mãe aos cinco anos a deixou desolada e hoje sendo uma quase adulta, ela ainda sente a mesma sensação sempre que alguém está mal.

[...]

Hospital:

A claridade a incomoda quando seus olhos se abrem novamente para o mundo. Sua cabeça lateja, uma sensação desconfortável percorre seu corpo, sua pele se arrepia, e o ar que sai por entre seus lábios embaça o respirador preso ao seu rosto. Seu olhar percorre o ambiente, já mais acostumado com a luz, e ela se lembra de estar no hospital. Yeji já havia acordado anteriormente, mas adormeceu novamente e só agora, após longas horas, está desperta novamente. Sua mãe, Tiffany, está sentada em um pequeno sofá no canto do quarto, enquanto Lia, uma de suas melhores amigas, está na poltrona ao lado dela. A presença de Lia traz a sensação de conforto que Yeji precisa no momento, e a presença de sua mãe lhe dá forças.

Lances da vida.Where stories live. Discover now