STREET FIGHTER 6 ANOTHER LINES

14 - Um desafio no Brasil!

Esta é uma fanfic inspirada nos jogos de luta Street Fighter sem fins lucrativos.

A marca Street Fighter, bem como seus personagens pertencem à Capcom.

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Em algum lugar de Copacabana, Rio de Janeiro, Brasil...

O grupo caminhava observando tudo à sua volta com curiosidade. Estavam em uma grande feira com todo tipo de produtos. Por todos os lados, as pessoas se amontoavam carregando suas sacolas, falando alto, rindo, bebendo.

À frente estavam Karin e Ibuki conversando e logo atrás, Sakura seguia junto de Dan. Karin era a única que falava português, portanto, assumira a liderança.

—Estou impressionada – comentara Ibuki – Sei diversos dialetos antigos do Japão que ensinam no treinamento, mas nenhuma língua estrangeira.

—Além do português, também falo mandarim, coreano e espanhol – dissera a loira – Preciso desse conhecimento como sucessora da Kanzuki Zaibatsu. Era o dever de meu pai negociar com nossos investidores, agora é meu, tenho meus deveres e não posso decepcionar meus pais. Em breve quero começar a treinar o idioma russo também, a fim de estreitar nossos horizontes.

Dan, que seguia logo atrás ao lado de sua aluna, se vestia com um moletom azul com capuz e trazia a mochila mais pesada do grupo. Estava suando e parecia cansado, toda hora se abanando com um leque para espantar as moscas.

—Será que falta muito? Esse lugar fede, as pessoas não tapam as lixeiras? – resmungava o carateca – Todos falam alto demais e não respeitam os espaços uns dos outros, estou impressionado. E estão todos nos encarando, será que fui reconhecido por alguma entrevista na TV? A fama do lendário mestre Dan Hibiki atravessa os mares além do Japão. Isso não me surpreende – debochara.

A garota esboçara um sorriso sem jeito. Como dizer a verdade?

—É... – começara Sakura – Acredito que estão nos encarando porque todos falam outro idioma, não é? Eles não entendem o que estamos falando do mesmo jeito que não entendemos o que eles falam. Acho que só a Karin para nos guiar por aqui. Meu inglês é muito bom, mas não serve pra nada nesse país...

—Hey! Senhorita Kanzuki! – berrara Dan com sua voz estridente – Será que estamos mesmo no caminho certo? Aquele cara na rodoviária parecia suspeito... – aliás, quem é que não parece suspeito nesse lugar? – pensara o sujeito.

A garota loira parara e se virara para os dois logo atrás.

—Não tem como errar, o homem foi bem especifico – explicara, erguendo os ombros em sinal de desdém – Ele disse para seguir em frente até o final da feira, onde uma louca fica batendo em rapazes toda semana. Pela descrição, suponho que ele estava falando da...

—Você! – gritara uma voz feminina em japonês do meio da multidão – Você é uma lutadora, tenho certeza disso! Sempre reconheço quando vejo uma!

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Todo o grupo se voltara na direção da mulher, uma linda morena com seios fartos e pele bronzeada. Em seguida, os olhares de Karin, Dan e Ibuki seguiram para onde a mulher apontava com o indicador, a jovem Sakura.

—E-eu?! Está falando comigo? – indagara a carateca – Você fala japonês!

—Laura Matsuda! – exclamara Karin – Finalmente te encontramos. Foi bem mais fácil que imaginei. Precisamos ter uma conversa muito séria.

A mulher de longos cabelos negros e top verde alargara o sorriso.

—Me conhecem? Fico lisonjeada. Se quiserem um autógrafo, basta dizerem onde tenho de assinar. Se querem se inscrever no dojô ou se a lutadora veio me desafiar, bom... temos que ir ao dojô... – se gabara a morena.