ALONZO: Trilogia Príncipes do Crime.

Capítulo 9

Continuamos na sessão hot.
Bora?

Sem nenhum esforço, retirei Angelina da água e, com ela completamente entregue, carreguei-a de volta à espreguiçadeira. Seus delicados braços enlaçaram meu pescoço e nossos olhares se procuraram, seus lábios exibiam um sorriso doce de satisfação e felicidade, me deixando estranhamente feliz. Um sentimento ao qual eu não estava acostumado.

Tentei me afastar a fim de juntar nossas roupas, mas, ao encontrar seus olhos presos nos meus, eu não me contive e voltei a beijá-la. Eu ainda não sabia como explicar, mas, se Angelina nunca beijou, como ela conseguia derreter meu cérebro usando apenas sua boca? Eu podia afirmar, sem medo de errar, que seus lábios eram os melhores que os meus já tinham provado, a certeza disso era que eu não conseguia parar. Percebi que, cada vez que nossos olhares se encontravam, eu era tomado por um desejo insano de possuí-los, tanto que naquele momento eles já se encontravam inchados e eu seguia beijando-os.

Quando escutei seus gemidinhos baixos, eu soube que ela estava novamente excitada. E como eu ainda não tinha gozado, continuava dolorido, duro, sentindo-me como um demônio devasso, louco para atacá-la, corrompê-la. E eu não sabia determinar por quanto tempo eu ainda conseguiria manter sob controle o animal demoníaco que habitava em mim.

Se fosse outra, eu não pensaria duas vezes, abriria ali mesmo suas pernas, me afundaria entre elas, satisfazendo meu tesão sem me importar com nada, contudo, notei que com Angelina as coisas não seguiam da forma como eu estava acostumado.

Talvez minha família estivesse com a razão, possivelmente eu fora longe demais nessa minha estúpida vingança e tinha perdido o controle da situação. Caso continuasse nesse ritmo, provavelmente nada acabaria da forma planejada. E eu não gostava disso.

Usar Angelina como parte da minha vingança era um plano simples e, supostamente, sem risco de falha. Ainda que a maioria das regras da hipócrita sociedade não fizessem parte dos meus limites de moralidade, havia algumas que eu me reservava o direito de respeitar. Uma delas era nunca tomar uma mulher à força, mas como eu tinha plena confiança do meu poder de sedução, sabia, com certeza, que nada sairia errado.

Convicto da sua pureza e inocência, com os hormônios da juventude fervilhando em suas veias, Angelina viria para meus braços implorando pelo meu pau. Nessa parte, eu não estava errado, ela se encontrava realmente ardendo de desejo por mim. No entanto, havia algo mais acontecendo, algo não planejado, e era que eu também estava em brasas, desesperado para fodê-la, porém não como vingança.

— Hoje, à meia-noite, você deixará de ser uma adolescente — afastei minha boca da sua para admirar seus olhos enquanto deslizava meus dedos acariciando seu ventre nu —, será considerada uma mulher.

— Sim. — Pousando sua mão sobre a minha, a puxou para cima até que tomasse seu seio. — Só que apenas a idade não me torna uma "mulher", a não ser que eu saia à noite à procura de alguém que me faça esse favor que você evita.

— Não, não será necessário que faça isso — continuei com as carícias sobre seu seio, sentindo, massageando, apertando e, à medida que minhas carícias se intensificavam, seu mamilo entumecia —, pois já não seguirei evitando-a, em vez disso tenho um presente especial para você.

— Sério? — perguntou, sentando-se, e eu, sem conseguir me conter, mudei minha posição e a puxei para meu colo, sentindo no mesmo instante meu pau latejar de dor, nervoso como um potro confinado. — Um jantar e depois algo mais íntimo, como sempre acontece? Ou um jantar, boate e talvez...

— Não, Anjinho. — Como ela estava sentada de lado, a levantei e fiz com que se sentasse encaixada em meu quadril e ali ambos gememos. Ou eu me controlava, ou a tomaria ali mesmo, sem presentes, jantar... nada. — Eu disse algo especial, então... o que você acha de fazermos uma pequena viagem para comemorar seu aniversário? Teríamos todo o final de semana bem longe daqui. E aí, nesse caso, sim, seria uma viagem com algo mais íntimo.