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Bellyana Mancini
Rio de janeiro, Nova Holanda 📍

" Meu ciúme é a prova de que eu me
Importa pra caralho"

Tic tac, era o barulho do relógio. Eram cinco horas da manhã, o que era um assunto rápido virou algo demorado. Tão demorado que às crianças estavam acordadas esperando o bonito chegar para comer a Caralha da pizza. Meu medo não era a traição, por que quem trai um dia serás traído! O meu único problema era a porra do ciúmes. Meu ciúmes era possessivo, eu estava puta. Eu estava puta pra caralho, não era pouquinho não. Eu sou escorpiana, não consigo conter meu ciúmes. Custava me falar que iria demorar chegar caralho? Não custava porra nenhuma, pra que desliga o celular?

A Fernanda tinha me ligado trezentas vezes, de cinco em cinco minutos ela me ligava perguntando. Eu prometi a mim mesma que eu não iria atras dele! Não iria, eu jamais iria atrás daquele filha da puta. Cachorro vira lata do caralho, uma hora ele vai lembrar que tem casa, quando ele chegasse meu assunto seria completamente diferente. Suspurei fundo, me levantando da cama desligando a televisão. Cinco e meia, em ponto. Fui no banheiro, tomei um banho calmo é assim eu desci para montar a lixeira das crianças.

– A onde você está filha da puta! – Bufei impaciente, arrumei às coisas das crianças não iria demorar dar seis horas. Séria a hora que eles iam normalmente para a escola, peço loud para se preparar que ele iria levar às crianças nas escolas..

Digitei uma mensagem para a Fernanda perguntando se o lobo já tinha chegado lá, ela me respondeu na mesma hora dizendo que não. Mas ela estava na laje da casa dela observando, ela já tinha descobrindo onde eles estavam. Eles estavam em um barzinho lá na entrada do morro, por isso eu mesma não iria levar às crianças. Ele ia aproveitar pra voltar pra casa, ele tá achando que a minha casa e a casa da mãe Joana! Nem eu chego nesses horários não vai ser ele que vai chegar!

Matteo: Caraí, bom dia dinda – Sorriu de lado me encostando na bancada vendo ele. O cabelo dele estava bagunçado é o rosto amassado, era incrível ver a semelhança dele com negão.

– Bom dia, meu amor! Dormiu bem? Vai tomar café? – Ele negou com a cabeça coçando os olhos, se sentando na cadeira.

Matteo: Meu padrinho não chegou ainda né – Ele deu risada cruzando os braços, bocejando..

– Deve tá chegando – Tentei parecer a mais calma possível, Matteo Franziu a sobrancelha olhando o relógio da cozinha.

Matteo: Ainda bem que eu tô metendo o pé pra escola. Cês vão arruma mó k.o hoje , quero nem ver – Negou com a cabeça coçando o pescoço, dei risada concordando.

– Uma coisa pra tua vida toda! Se for casa? Não pisa na bola com a tua mulher, é se for a mulher. É pior que eu – Matteo fez careta se levantando da cadeira, passando a mão no cabelo debochando.

Matteo: Quem disse que eu vou arruma alguma pra mulher pra mandar na minha vida? – Disse ele indo fazer o leite com Nescau da Antonella, ela arrumou a mesa do jeitinho que ela gosta.

– Tá me achando com cara de tonta né Matteo? –  Ele balançou a cabeça concordando, bati o pé no chão fazendo ele correr dando risada..

Matteo: Tô mermo, quero ninguém não dinda. Só a senhora, Emily e Tomtom é o suficiente! Mulher da mó dor de cabeça, exemplo? A senhora, aposto que tá quicando de raiva – Ele falou baixo colocando suco pra ele, é pra irmã. Ajudei ele a colocar a mesa de café da manhã, deixando a frutinha do Arthuro em cima do prato.

– Mas quando você ama de verdade, nem tu ver isso acontecer. Eu falo, tu acha que essa minha vida foi planejada? Foi nada –  neguei com cabeça, quem sabe, sabe. Quase tudo isso aconteceu em um estalar de dedo, gaspar levou um tiro, aí veio o Matteo, tempos depois veio a Antonella. É um ano depois veio o Arthuro, bagulho foi louco.

Sexo no morro²Onde as histórias ganham vida. Descobre agora