Aviso: Este capítulo aborda tema sensível como crise de ansiedade. Caso seja uma gatilho para você como leitor sugiro que não siga com a leitura.
David
— David? É o Carlos! Você está aqui?
A voz ecoou novamente pelo ambiente, agora anunciando ser Carlos, um de seus colegas de turma. Era possível ouvir de fundo o som da música que tocava na pista, S & M da Rihanna. Instintivamente David cobriu a boca de Sam com uma mão, enquanto a outra ainda segurava o pacote metálico. Mesmo obstruindo metade das expressões do rosto de Sam, ele conseguiu, apenas pelo olhar, perceber que o de fios castanhos estava se divertindo com aquilo. Enquanto ele, respirava fundo em puro desespero.
— É você quem está na última cabine David? — disse Carlos, agora porém, sua voz estava sonoramente mais próxima, e já não era possível mais ouvir o som da música, pois a porta se fechara.
Sam lambeu a palma mão de David, se livrando dela antes de falar:
— Aqui não tem nenhum David.
Disse usando um tom de voz mais grosso que o seu habitual.
— O que você está fazendo? — sussurrou David de olhos arregalados.
— Relaxa Big D, estou dando um jeito nisso. — Sam sussurrou também, de olhos cerrados antes de engrossar novamente o tom. — Será que pode me dar licença agora?
— Oh! Sim, claro! Me... Me desculpe. — disse Carlos antes de a passos largos se direcionar a saída.
— Você o encontrou? — falou uma voz de fundo que David acreditava ser de Dan.
— Ele não está aqui! Vamos indo e mandamos nossa localização para ele.
Fora a última coisa que ouviu antes da porta se fechar, cessando qualquer som que vinha de fora.
— Eu disse que daria um jeito nisso — falou o britânico.
— Você é inacreditável — disse David sorrindo, depois passando a língua nos lábios enquanto encarava as orbes do de fios castanhos.
— Você ainda não viu nada.
E sem perder tempo, segurou a mão direita de David, levantou os dedos médio e indicador e os enfiou na boca lentamente, até o fundo de sua garganta. Acompanhando aquela cena em câmera lenta, David foi abrindo os lábios aos poucos, sentindo a boca aquecida de Sam tocar cada milímetro de seus dedos até chegar a garganta. Em seguida, mantendo o ritmo lento, o britânico os retirou da boca, mordeu o lábio inferior e virou-se de costas para David, que não precisou de muito tempo para entender o recado.
Ele rapidamente segurou o pacote de camisinha com os dentes e num aperto firme, agarrou a cintura de Sam com uma mão, fazendo o de fios castanhos curvar as costas. E com a outra, usando os dedos já lubrificados pela boca de Sam, começou a penetrar sua entrada, primeiro de forma gentil, lubrificando ao redor e pedindo espaço, e após algumas investidas, seus dedos deslizaram para dentro, arrancando de Sam um gemido silencioso, porém excitante o suficiente para que David sentisse que ia morrer se fosse seu pau e não seus dedos dentro de Sam nos próximos minutos.
Após alguns minutos apenas o penetrando com os dedos e ouvindo Sam gemer alguns palavrões, ele interrompeu o ato puxando um dos braços de Sam.
— Eu quero que você faça isso enquanto eu coloco a camisinha! — ordenou já levando a mão do britânico até a própria entrada.
— Com prazer! — respondeu Sam, e sem demora penetrou dois dedos em si mesmo enquanto encarava David por cima dos ombros.
Aquela cena foi mais que um estimulante, ele sentia que seu pau poderia rasgar o tecido a qualquer momento de tanto que latejava. Rasgou o pacote metálico com avidez e liberou seu membro da boxer já completamente enrijecido, o vestindo com o latex de forma rápida e precisa, como alguém que já estava acostumado a fazer aquilo, mas agora numa situação completamente diferente.
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The Guest
العاطفية¥ Talvez eu seja sua cura hétero ¥ David é um jovem carioca de 18 anos que vive em São Paulo desde os 12 anos. Ele costumava saber muito sobre si até não saber mais. Recém formado no ensino médio ele começa a ter uma crise existencial e sente que p...