Pego meu celular indo ao contato do Dominic.

"De um jeito de descobrir tudo sobre a vida do César, ex da Luiza, e nem vem encher meu saco."

Aproveito que tô no celular e ligo pra Luiza.

-Cadê você, dono dos céus?

-To aqui em frente, dentro do meu carro. Achei tão lindo você batendo no seu amigo que quis voltar pra cá.

-Já que tá aqui, vem ficar com a gente.

-Tá me querendo por perto, Luiza?

-Não, só quero garantir minha carona! - Começo a rir e ouço ela rir do outro lado.

-Já fui e vi que não é lugar para mim!

-Você é chato, Fernando. - Ela fala e desliga a ligação.

Fico alguns segundos olhando o celular.

"Ela desligou e ainda me chamou de chato?"

Me assusto quando alguém entra no meu carro.

-Quer me matar, Luiza? - Nem preciso olhar pra ela; já conheço o perfume.

Ela chega perto de mim com delicadeza, segura o meu rosto, sinto sua respiração quente subindo só meu pescoço até minha orelha, mordendo o lóbulo e diz:

-Você não imagina o quanto! - Diz e volta pro lugar dela.

Em um movimento sem pensar, agarro o pescoço dela, trazendo seu rosto pra perto do meu.

-Quando eu foder você, prometo que vai se arrepender de um dia ter desejado que eu morresse. - Ameaço e ela sorri.

-Pra isso acontecer, primeiro vai ter que me foder, senhor celibato.

-Fale!

-Falar o que?

-Que me quer, e eu garanto que não vai se arrepender.

-Depois, agora eu tô com fome. - Ela diz sorrindo.

"Filha da puta, só me dá falsas esperanças."

Foco em dirigir, porque não quero matar nós dois; talvez só ela...

Quando estamos quase chegando em casa, a Luiza tira o cinto, e logo sinto a respiração dela no meu pescoço novamente.

Ela beija, ela morde, ela chupa meu pescoço.

-Se não for pra terminar o serviço, não comece. Digo porque mais cedo foi desse jeito. - Ela se afasta, o que me decepciona muito; estou a um bom tempo sem um sexo e até mesmo uma punheta.

Falo assim que chegamos em casa, e a Luiza vai na frente. Quando entro, ela está na cozinha com um cacho de uva na mão.

"Ela foi rápida"

-Boa noite, Luiza. - Não consigo disfarçar a decepção.

Ela murmura um até logo, e eu saio.

Subo para o meu quarto, fecho a porta, e me jogo na cama, tirando a camisa e a bermuda, ficando apenas com a cueca box preta.

Ligo o ar condicionado, olhando para o teto, e assim se passam alguns minutos. Tento procurar alguma coisa na minha cabeça para sair da realidade, e as lembranças do dia no quarto da Luiza vêm.

Ela correndo de mim quando prometeu que não ia fugir. Um sorriso brota em meus lábios e é quase impossível evitar sorrir com o jeito que ela me olhou e logo depois saiu correndo na esperança de fugir, o que deu errado e proporcionou uma das melhores lembranças que tenho.

Escuto um barulho da porta sendo aberta e revelando o motivo do meu sorriso.

Ela está com uma camisola preta muito fina e um sorriso perverso no rosto.

-Posso entrar? - Ela me olha.

-Você já tá dentro. - Digo de uma maneira que não foi grosseira, e ela percebe.

-Eu bati, mas não ouvi nada, então entrei. - Ela se explica, chegando perto de mim.

Em um movimento, ela já estava em cima de mim na cama.

-Luiza.

-O que foi, Fernando? - Me olha, se fazendo desentendida.

Essa filha da puta começa a rebolar no meu colo, coberto pela cueca. Ela se apoia no meu peito e rebola lentamente.

"Pra um homem que está quase um ano sem sexo, isso é uma tortura."

Seguro sua cintura, me sentando na cama, mantendo ela ainda em cima de mim. Agora ela segura meus ombros e eu seguro seu rosto.

-Fale! - Exijo.

-Que chatice. - Ela revira os olhos.

-Eu quero que você me queira tanto quanto eu te quero!

-Eu quero, Fernando. Se ainda não entendeu?! - Olha nos meus olhos enquanto fala.

-Agora sim!

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Pode conter erros ortográficos.

Vem um hotzinho

Obrigada pela leitura❤️

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