Em meio as sombras

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Catarina, uma garota loira de olhos castanhos, encontra-se em um estado inconsciente, assim como seu amigo. Seu rosto, normalmente sereno, agora exibe uma palidez junto aos seus lábios entreabertos. Os olhos que expressavam desespero, estão fechados, ocultando a lembrança da visão traumatizante que resultou em seu desmaio.

Ela sente o calor do Sol toca o seu rosto, enquanto o seu corpo estava sendo arrastado de maneira desajeitada por uma mão desconhecida e vozes familiares ecoava na sua mente. A cada puxão que sofria ao longo do caminho, fazia sua mente recobrar a consciência por segundos, logo seguido por outro desmaio. Tendo sua percepção sensorial distorcida por conta da sonolência, ainda era capaz de reconhecer o seu redor.

Com sua visão turva capturava através de flashes, mesmo não entendendo a situação, via Sophie á puxando pelo chão enquanto murmurava com João; que estava ignorando ela e ao mesmo tempo carregava Joyce pelos ombros, com uma facilidade.

Não demorou muito para a atmosfera caótica se transformar numa calmaria de ondas oceânicas, como se nada o que acontecia ao seu redor, fosse ou era realmente importante.

Ate com o ambiente cheio de arvores e cantos de pássaros, mudar para edifícios urbanos abandonados e deteriorados com o passar do tempo, trazendo um silêncio angustiante a aqueles olhares curiosos que se aproximam do local.

Mas para o Orgulho e a Luxuria era diferente, uma sensação de nostalgia percorria pelo o corpo das duas crianças, cada vez que se aproximavam do templo. A ideia de verem seus irmãos junto a eles, os animavam tanto que ambos não consequiam conter suas risadas malignas, seguidos por um sorriso anormal.

O Orgulho se acalma um pouco e ajeita o corpo inconsciente de Joyce em seu ombro, em seguida olha para a maneira que luxúria estava carregando de forma desajeitado o corpo de Catarina;

- Meu deus Luxúria... - ele para de andar e á olha em perplexo silêncio.

Luxúria para e o encara confusa, ate que ela olha para o corpo de Catarina machucado com leves cortes - ah... descuido meu... mas por que se importa?! - ela puxar o corpo inconsciente e coloca também sob seus ombros e volta a olhar para o Orgulho.

- Será o corpo de nossa irmã, tenha mais cuidado - Ele revira os olhos e volta a andar - bora fazer isso rápido, antes que eles acordem - diz ele, suspirando.

Ela anda até o seu lado e falar - tudo bem, relaxa irmão, são só crianças humanas... e outra, não seria engraçado um pouco de entretenimento? - questiona ela e depois de ser ignorada pelo Orgulho, ela voltar a falar - ...ou vai dizer que está cansado de diversão?! - fazendo um sorriso provocador.

Orgulho solta uma risada de canto - e correr o risco de você eliminar outro receptáculo e eu perde a paciência e mandar você de volta para Obscurus?! - ele á olha com intensidade e ver o seu sorriso provocador sumindo aos poucos.

- Ok ok eu intendi... ser rápida - diz ela, resmungando e apressando os passos.

- E outra... ele não vai gostar que a gente faça showzinho no templo. - Orgulho volta a olhar para frente e ver de longe um conhecido. ''E falando nele...'' pensar ele.

Luxúria também ver o homem e estica seu braço, acenando para ele.

Enquanto isso, esperando de frente ao templo, um homem alto de porte físico médio, com um cabelo ondulado castanho, possui uma pele pálida, olhos azuis profundos e um rosto aparentemente angelical. Ele expressa um leve sorriso ao ver as duas crianças se aproximando e acena, os cumprimentados, logo ele vai abrindo caminho para as crianças passarem.

- Bom velos novamente, achei que levariam mais tempo dessa vez - diz o homem, que guiava as crianças para dentro do templo, enquanto cantarolava para si mesmo.

O Que Acontece Depois...Where stories live. Discover now