[6] A primeira impressão é a que fica.

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Queria muito sair dali o mais rápido possível. A biblioteca estava vazia. Pelo contrário do que pensou, Chaeyoung não a seguiu ou fez perguntas, apenas disse que iria esperar lá fora.

Olhou para Haewon e viu a mesma olhando para os pés.

-- Haewon, eu realmente preciso ir em bora.-- Nada. Ela abre a boca mas logo fecha, me levanto da cadeira querendo fugir do local desconfortável, cansada de esperar por uma resposta que nunca vem, Haewon implora com olhar.

-- Não fuja, por favor.-- E então sua súplica encontra sua voz, que soa ansiosa como nunca.

Chaeyoung ainda espera. Eu ainda quero correr. Mas meu corpo anseia pelo contrário. E sem forças nas pernas, eu caio sentada no mesmo lugar de antes, a cadeira metálica amparando meu corpo quando a decisão é tomada. E eu não fujo.

-- O que aconteceu? -- Mais uma vez, Momo pergunta. Com o rosto em minhas mãos enquanto eu curvo meu corpo com meus cotovelos apoiados na mesa, eu não vejo a expressão de Haewon quando é ela que responde.

-- Não foi nada. Como você está?

Estranhou muito ter a preocupação de Haewon em cima de si. Ou ela só está fingindo mesmo.

--Melhor que você, pelo visto.-- Se referiu aos machucados causados por si. Sorriu ao lembrar da experiência incrível de socar uma das Reginas Georgia.

Dessa vez, nenhuma resposta vem. O silêncio volta a nos dominar até que o som de uma cadeira arrastando o invade, seguido pela voz de Miyeon, e logo ao lado vejo Chaeyoung com uma carranca em seu rosto. Que merda elas queriam?

-- Então...-- Ela começa, receosa.-- Péssimas notícias.

-- Sua avó morreu?-- Miyeon questiona, horrorizada.

Quase deixo escapar minha risada com a rápida olhada de julgamento da Haewon para Miyeon.

-- Vocês vão falar ou tá difícil? tenho hora pra chegar em casa, porra.-- Chaeyoung diz, com secura.

As duas pareciam chocadas, mas antes de Miyeon se exaltar, Haewon segurava em seu ombro.

-- Primeiramente, eu queria me desculpar pelo que fiz. -- Ela olha para Miyeon a procura de algo.

-- Eu também. Segundamente, quero que se fodam. -- Miyeon reclama pelo tapa em seu braço desferido por Haewon que a olhava incrédula.

-- Eu não vou aceit... -- Chaeyoung foi cortada por mais uma pessoa chegando na biblioteca. eu não estou brincando quando eu falo que Chaeyoung acompanhou Mina da porta até a cadeira ao meu lado sem piscar.

-- Oi, meninas.-- Diz ela cheia de sorrisos. Todas nós meio que sussurramos um "olá", e ela diz:

-- Acho bem ótimo vocês estarem apoiando umas às outras. É uma parte muito importante do trabalho. -- Eu e Chaeyoung franzimos o cenho, confusas pela fala repentina de Mina. Diferente de Haewoon e Miyeon que não se chocaram nem um pouco. -- Haewon... Você falou pra elas, não foi?

-- Que trabalho? -- Mina lançou um olhar desapontado para as duas meninas que pareciam sem jeito com o olhar.

-- Como vocês brigaram, o diretor ficou furioso, iria dar um jeito de expulsar uma de cada vez. Eu, como a pessoa mais incrível do mundo, implorei para ele dar mais uma chance pra vocês.

-- E o que o trabalho tem a ver com isso?-- falei, confusa.

-- Ele mandou a gente a fazer um trabalho sobre o perigo dos roubos de lojas. Essas coisas de vícios, Tipo um programa.

-- A vai se fuder, não vou fazer isso. -- Digo.

-- Você vai sim, se não todas nós vamos ser expulsas.-- Foi a vez de Chaeyoung falar, era óbvio seu interesse para ficar mais próxima da japonesa, palhaça descarada. -- Você não faz nada mesmo.

Angel fallen by love • DahmoWhere stories live. Discover now