[3] faculdade e uma farpa.

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Maria navalha mandava eu ser forte, e depois de dias eu fui entender.

Amigos podem abraçar na intenção de apunhalar, familiares e parentes podem ser ligados por laços sanguíneos o que não quer dizer que será ligado também em laços de amor e união.

As vezes é melhor chorar sozinha dentro do quarto do que chorar acompanhada de pessoas que ao virar as contas dará gargalhada da sua desgraça.

Com a face vidrada naquela tela chamativa, mais conhecida como celular, se levantou do sofá e se direcionou à cozinha.

As coisas pareciam mais calmas agora, Descobriu que Jihyo, era sim uma pessoa muito legal, diferente de sua irmã Dahyun. Nossa que saco de garota, intolerante era pouco para descrever aquele ser, que hipotéticamente para si, não era um ser humano.

Vez ou outra, aquela estranha estava na SUA casa, mas, não se rebaixava a pessoas desse nível, sempre rebateu, nunca baixou sua cabeça, também sabia que a culpa não era da garota, também era dos seus pais, os verdadeiros causadores de monstros.

Jihyo, contou tudo sobre oque já passou. Talvez não seja a única que tenha problemas com os pais, pelo contrário, isso é que mais tem.

Não percebeu que estava derramando água no chão, praguejou baixinho e pôs o copo em cima da bancada que ali tinha, iria pegar um pano quando ouviu o som alto de sua campanhia tocar. Decidiu limpar quando atendesse a porta.

-- Esqueceu de trazer as malas.

-- Vai se ferrar. -- travou.-- Meu Deus, deveria por uma blusa para atender a porta, não?

-- Já não basta vim à minha casa todo dia, e ainda quer opinar em alguma coisa.-- Bufou.-- Entra logo, antes que eu mude de ideia.

-- Eu literalmente só vim três dias aqui.

Dahyun, entrou dentro da casa de Hirai, olhou em volta e não encontrou oque desejava, franzindo o cenho, atreveu-se a perguntar.

-- Cade a Jihyo?

-- Foi no mercado, com a Sana.-- Disse, pegando um pano branco em seu armário.

Oh céus, iria ter que aguardar com uma Hirai Momo, sem camisa, apenas de sutiã, um shorts de cintura alta, e não podia esquecer daquele colar branco, que ela tinha em seu pescoço desnudo. viu a mesma limpar algo no chão. Queria pedir água, mas sua timidez falou mais alto, então apenas lhe restou sentar no sofá e torcer para sua irmã não demorar.

Senti Momo se aproximar, e logo ela estava sentada no sofá ao meu lado, mexendo no celular, como se eu não existisse. Parece estranho, mas eu até prefiro assim, sempre que uma de nós duas abre a boca, só sai besteira.

-- Você está com fome? Ou com sede? Sei lá, quer alguma coisa? -- Momo, disse desligando seu celular.

-- Não, obrigada.-- Eu queria, mas estava nervosa, agora o motivo? eu não sei.

-- Ta bom então, vou pegar um biscoito pra mim. Tem certeza que não quer nada? -- balançou a cabeça em sim. Se levantou e se direcionou novamente para a cozinha.

Momo, abriu a estante marrom, tirando dali um biscoito recheado, Dahyun a seguiu com o olhar, como se realmente quisesse pedir algo. Viu a garota se levantar e ir até si, parando em sua frente. coçou a nuca.

-- Não é porque eu sou umbandista que eu leio mentes, poderia tentar falar. -- Colocou um biscoito na boca, enquanto esperava o ser a sua frente falar algo.

-- Posso beber água? -- Disse brincando com seus dedos.

Momo, sorriu sem mostrar os dentes, achando aquela Dahyun até que fofa para uma cristã, entregou um copo de vidro para Dahyun, que ainda se sentia nervosa por estar tão perto de Momo sem camisa.

Angel fallen by love • DahmoWhere stories live. Discover now