QUANDO uma onda misteriosa de desaparecimentos começa a avançar sobre os habitantes de uma pacata cidade, cinco adolescentes vêem a si mesmos bem diante do olho da tempestade.
Após descobrirem que uma de suas colegas foi vítima da maldição que assol...
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OS DESTROÇOS avançavam com uma força implacável e uma precisão assustadora, como se estivessem sendo controladas por mãos invisíveis.
O zumbido do ar sendo distorcido pela velocidade dos objetos arrepiaram os pelos dos jovens que se lançaram a toda velocidade para a escada.
Nathan – que corria mais lento – foi o primeiro a ser atingido.
Uma onda de pequenas pedras grudadas umas nas outras o seguraram com força pelo tornozelo e o arremessaram contra a parede.
Lucas tentou efetuar uma finta para escapar do ataque, mas foi atingido na região do estomago por um pedaço da perna de uma cadeira quebrada, o impacto lançou o rapaz na mesma direção de Nathan, que foi pressionado ainda mais na parede pelo corpo de Lucas.
O muro começou a trincar e as pequenas rachaduras deram espaço para enormes buracos que não conseguiram sustentar o peso e impacto dos corpos dos dois jovens, desmoronando e se partindo assim em uma cascata de vários pedaços de pedra.
Nathan e Lucas desabaram junto com o que sobrou da parede em direção ao primeiro andar novamente.
Suas mentes turvas e corpos feridos demoraram momentaneamente para recuperar o foco.
A pessoa encapuzada, porém, não demonstrava piedade.
Com um movimento circular que muito se assemelhava ao gesto de lançar uma corda invisível ele manipula os destroços novamente.
Em questão de poucos segundos a natureza do ataque se modificou, os destroços agora começaram a formar um círculo perfeito em volta do corpo dos dois garotos que ainda no chão, não estavam em condição de se levantar.
O cerco começou a se fechar, destruindo e cortando tudo que entrava em contato com as ruinas da antiga casa.
“Ah não” gemeu Nathan segurando a nuca com força – “Está se fechando”
Lucas estava pálido, sua expressão indicava que o garoto poderia vomitar a qualquer momento.
“Precisamos...” começou a dizer, mas se calou ao precisar segurar a boca do estômago.
Nathan se arrastou para junto de Lucas o levantando e o apoiando em seus ombros.
“Me deixe aqui” disse Lucas.
Nathan arregalou os olhos com o pedido – “Você está maluco?”
Lucas, no entanto, segurou o ombro de Nathan com força.
