Capítulo 2.2

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AINDA CAÍDO e ofegante, Lucas se recupera lentamente do susto que sofreu

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AINDA CAÍDO e ofegante, Lucas se recupera lentamente do susto que sofreu.

A casa com as luzes ainda piscando transmitia uma sensação desconfortável e inquietante, como se sombras humanas dançassem junto as velhas cortinas das janelas do andar de cima.

O garoto se levanta vacilando e se aproxima da porta de entrada da casa.

"Quem está aí?" pergunta com a voz preocupada e trêmula.

Ninguém responde.

Lucas corre o olhar pela porta, com um forte empurrão o menino tenta abri-la, mas falha. Preocupado com a segurança da pessoa que havia gritado o jovem busca por outros meios de entrar na enorme casa.

Sua visão então cai sobre um pedaço de vidro quebrado em uma janela próxima. Lucas se perguntou quem havia feito aquilo.

O garoto se aproximou da janela. Sua respiração estava pesada e seu corpo estava totalmente soado.
A voz de Beatrice voltou a atuar em sua mente - fique seguro, ela havia pedido -. Mas alguém poderia estar sofrendo grave perigo em meio aquela casa esquisita.

Mentalmente, Lucas pede um silencioso perdão para sua namorada e com um salto entra dentro da casa.

As luzes haviam parado momentaneamente de piscar.

O menino sentiu seu coração acelerar a medida em que seus olhos buscavam algo ao que se focalizar na densa escuridão que lhe cercava.

Ele começou a andar lentamente, um passo depois do outro.

Um barulho esquisito de algo se arrastando no chão o fez paralisar - ratos - implorou o garoto mentalmente.

Lucas hesitou, a situação estava mais esquisita do que ele havia imaginado. Agora não havia sinal algum de qualquer pessoa, pensamentos frenéticos começaram a borbulhar em sua cabeça.

O garoto segue caminho pela casa. Sua respiração sendo a única fonte de barulho no momento. Seus olhos estavam cerrados na tentativa de enxergar melhor, mas era inútil, a escuridão era muito densa, densa até demais.

Os segundos arrastaram-se como horas enquanto o rapaz explorava a estranha casa a procura da menina que gritara.

Seus ombros estavam tensos, o garoto tremia dos pés à cabeça e saltava de susto a cada batucada gerada pelo vento que atingia com estranha intensidade as inúmeras janelas que enfeitavam o lugar.

"Tem alguém aí?" Lucas chamou vacilante.

O silêncio foi cortado por um fraco soluço que vinha do lado direito do menino.

03 dias Where stories live. Discover now