Capítulo vinte.

2K 141 8
                                    

♤P.O.V JEON JUNGKOOK ♤♤♤

Encaro o homem com frieza. Agora é a hora que tenho para tirar sua atenção de S/n e matá-lo de vez.

- C já tá morto, Coringa. Aceita que vai ver a cabeça da sua esposa estourada de tanto tiro. - Ele diz, tentando passar um ar de cínico. -

Mas isso aí é comigo.

Mesmo profundamente amedrontado e abalado com suas palavras, o olho com um pequena sorriso no canto dos lábios.

Uma risada extremamente alta e escândalo sai do fundo de minha garganta, assustando os dois que estavam à minha frente.

- Mas aí é muito fácil... - Abaixo um pouco a arma para "conversarmos"- Matar uma mulher que está indefesa não te faz um bom matador. Esperava mais. O que viram em você pra te tornar chefe ? - Meu tom irônico o irritava, era nítido. -

- Eu sei que você tá com medo. Polícia de merda. - Diz enquanto me encarava com os olhos raivosos, cuspindo suas palavras. -

- Se o seu problema é comigo, vamos resolver mano a mano, colega... - Meu risinho demonstrava o quanto eu tava calmo com toda a situação, e mesmo que ele fosse acostumado com esses acontecimentos, pareceu abalado com minha falta de preocupação. -

A questão é que é fácil colocar medo em alguém sem precisar fazer nada,se essa pessoa já se mostrar afetada.

Ou isso os deixa mais irados, ou causa o dobro de medo.

E quando sou eu na cena, o segundo exemplo é o único possível.

- Acha que suas estratégias policiais de merda funcionam comigo, coringa?

- Acho que se esqueceu de quem eu sou, amigão... - Ando um pouco, tentando me aproximar dos dois-

- Se continuar eu atiro! - A arma em sua mão é engatilhada, e percebo minha pequena se assustar e fechar os olhos, esperando o pior.-

- Eu não sou um polícia qualquer,inclusive, me admira você ter a coragem de pegar alguém da minha família. Não é o lema do crime? "Com família não se mexe"? - Continuo dialogando, ignorando sua ameaça-

- Parece que alguém não gosta tanto da esposa assim... - Ele diz irônico. O encaro com frieza -

-Não me importa o que você ameace fazer. Eu não vou permitir que nada aconteça com a minha esposa. Vou encontrar um jeito de tirá-la das suas mãos, nem que seja a última coisa que eu faça.

- Acho melhor abaixar esse arma, seu fudido.

Olho fixamente para o sequestrador e lentamente abaixo meu fuzil, mas permaneço alerta. Não vou baixar a guarda. Estou apenas esperando o momento certo para agir e protege-la.

Olho o sequestrador nos olhos, mantendo minha seriedade.

-Se não quiser deixar um rastro maior que sua insignificância, sugiro que solte minha esposa agora.

-Ja disse que não, coroa. - Diz com desdém, ameaçado apertar o gatilho.Meus olhos estreitam enquanto minha expressão se torna mais séria.-

-Você não quer fazer isso, amigo. Se fizer algo com ela, sua vida será um inferno. Pense bem antes de puxar o gatilho.

- Se continuar me enchendo o saco, você não ficará vivo nem mais um minuto.

- Então, você quer fazer isso do jeito difícil. Espero que tenha um plano B. -Deslizo minha mão discretamente para a arma escondida. - Se não soltar agora, a escolha será sua: prisão ou funeral.

- Escolho te matar.

-Você parece alguém que gosta de desafios. Que tal um jogo para passar o tempo enquanto esperamos? Ganha quem for mais esperto. O que acha?

- O que? - Ele questiona confuso.

- Eu canto uma música, e se você não conhecer,devolve minha esposa. Caso contrário,eu vou embora. - ele parece pensar nas consequências-

- Vamos ver seu joguinho,Coringa. - Um sorrisinho se estende no canto dos meus lábios. -

É desse jeitinho que eu gosto.

Casada com o comandante do BOPEOnde histórias criam vida. Descubra agora