Casada com o comandante do BOPE

Capítulo quatro.

O grupo de homens invade o bordel mais conhecido em uma das favelas.

O grande sujeito de roupa preta e colete a prova de balas, conhecido popularmente pelos criminosos como coringa, questionou a atendente que estava no balcão sobre o paradeiro do diretor de uma empresa famosa do Rio de Janeiro.

Amedrontada, a moça informa imediatamente ao homem sobre a pessoa que ele procura.

Ao atravessar o local, que era extenso e barulhento,ele ouve seu apelido ser dito em alto e bom som.

- Ae, coringa! Você agora frequenta puteiro?

Ah... Jungkook estava irado. Não era atoa que seu nome popularmente era coringa. Sua frieza ao acabar com qualquer sem ter remorso era inconfundível.

Mas suas loucuras ao presenciar algo que o afeta,não passava despercebido.

O rapaz que o gritou era um dos capataz de um traficante do morro.

Impaciente, Jeon se aproxima do homem e o agarra pela camisa.

- Me disseram que aquele filho da puta estaria aqui. Mas não estou o vendo. Se não o trouxer pra mim imediatamente, garanto que seus miolos vão ser pisados pelas minhas botas em alguns segundos.

- Ele mexeu com a sua esposa,não é? - Movido pela adrenalina, a fala do sujeito tremia de medo somente de olhar para Jeon- Eu não estou do lado dele! Os caras o avisaram para não mexer com ela! Eu juro!

A tapa recebido em sua face fez o rapaz sentir sua cabeça chacoalhar e sua pele arder.

- Não perguntei, caralho! Traga ele para mim agora!

O homem correu para um dos quartos do bordel,assustado, procurando o diretor o mais rápido possível.

- Chefe,não acha melhor tirar todos de perto? - Um dos militares se aproximou de Jeon,que no momento tinha os braços cruzados e sua cara fechada-

- Façam isso. E deixem o filho da puta comigo quando ele chegar.

Os outros que acompanhavam Jeon se encarregaram de retirar todos as prostitutas e clientes do local.

Enquanto tentava controlar sua raiva, Jeon apertava a mão a ponto de fazê-las sangrar.

Sentiu um toque de mãos femininas em seu braço, especialmente onde seus músculos estavam rígidos. Olhou para o lado e viu uma das meretrizes o encarando enquanto mordia os lábios.

Sua roupa mal tampava o bico dos seus seios, e o salto era tão alto que ela quase chegava ao tamanho dele. Mas claro, por ser extremamente alto,isso não foi possível.

- Tire as mãos de mim,senhora. Saia do local. Não ouviu a ordem que foi dada? - Ele questiona com a voz rispida, encarando os olhos da mulher como forma de intimidá-la-

- Ouvi sim... - Ele se põe a frente do homem- Mas também ouvi sobre a sua esposa. Por que não deixa isso de lado e vem de aliviar comigo, hum?

Jeon sentiu seu sangue ferver enquanto ouvia as falas absurdas. Ele odiava qualquer coisa que dizia trair s/n. Como comandante de uma força especial,ser um traidor não era uma opção.

Olhou para a moça com desdém e raiva.

- Eu nunca comeria alguém como você. Minha esposa me satisfaz muito bem. E se eu fosse você,sairia da minha frente. Ah não ser que queria uma bala atravessada em sua cabeça por estar no meio da minha briga com o homem que está chegando. - Sua seriedade assustou a moça, que correu para outro canto.-

Logo pôde ver aquele que o causava uma ira extrema.

O homem que assediou sua princesa.

Sacou sua arma e veio em direção ao asqueroso,que vinha arrastado pelo outro.