Coisas da Nossa História

[16] Onde é que você estava?

Quem é vivo sempre aparece né?
KAKAKA

Gente perdão pela demora...
Mas o próximo cap nem vai demorar pq já tá pronto...!

Enfim gente, fiquem com essa linda história...

(Em revisão)
Boa leitura!

🌷

POV. Larissa

- Não tem problema - Coloquei minha mão sobre a cintura dela e a puxei, ficando próximas o suficiente - Se for necessário, pode dormir na minha casa, meu pai não vai se incomodar...

- Mas...bem... acho que meu pai tá vindo, ele deve estar dirigindo ou deve tá trânsito em algum lugar. - Agatha começou a falar enquanto se afastava de mim e andava em círculos tentando achar uma linha de raciocínio.

Tive que puxá-la novamente só que dessa vez, pelos seus braços, olhei firme e a tranquilizei:

- O caminho da minha casa, é seguindo a avenida, podemos ir andando juntas e ir de encontro com seu pai. Se a gente não achar ele ai você pode dormir na minha casa.

- Tá bom - Ela soltou minhas mãos e deu um passo para trás, e enquanto eu olhava para o lado, analisando a Avenida escura, ela me prendeu em um abraço forte - Obrigada...

- Não há de quê, agora vamos, quero chegar em casa logo - Disse a puxando pela mão.

Fomos andando às margens da Avenida, Agatha não parou de olhar em volta e o celular por nenhum segundo, parecia até que estava com medo de dormir na minha casa. Já acabando a Rua ela já pareceu aceitar que seu pai já tinha dormindo, não estava decepcionada estaria preocupada de seu pai acordar com a filha tendo dormido na rua.

- Acho que ele não vem mesmo - Ela disse enquanto digitava no celular, explicando a situação via mensagem.

- Você só acha? - Ironizei sua fala - e se apressa não gosto de ficar andando muito tarde pela rua - logo em seguida apressei o passo deixando-a para trás.

- EI! Me espera!

(...)

Já estávamos na porta da minha casa e a rua já estava um breu, conseguimos chegar bem até em casa, o pior já tinha passado, agora é achar um lugar para gente dormir.

- Seu pai tá acordado?...não quero incomodar - Agatha indagou, como se esse fosse o maior de nossos problemas.

- Já caiu no sono, igual o seu, e não tem problema algum você dormir aqui, é só uma amiga, não é como se fosse uma ladra que eu achei na rua- Disse terminando de abrir o portão e estendi minhas mão para dentro - A senhorita já pode entrar.

Fomos andando coladas, sem fazer barulho até o meu quarto, onde finalmente a gente pode dar uma descansada, organizamos o quarto, pegamos um colchão no quarto do meu irmão, peguei umas cobertas para Agatha em cima do guarda-roupa e por fim arrumamos o colchão.

- Pronto agora é só deitar - Disse Agatha bocejando e já se escorando no colchão

-Perai! - Disse a empurrando para fora do colchão - Vai dormir com essas roupas mesmo?

- Não, eu coloquei um conjunto de pijama na minha bolsa de mão.

- Para de ser chata vai - Me levantei e peguei um conjunto de pijama - Acho que cabe em você - joguei no colchão na sua frente - se troca no banheiro.

- Não precisa Lari...eu durmo com a roupa do corpo mesmo... - Era perceptível a vermelhidão em seu rosto e seu constrangimento.

Me abaixei e colei minha a cabeça a dela: