Um homem com problemas de bebidas e drogas em situação deplorável, guarda em casa odiada por si, sua filha, todos os dias aguentando a violência física e psicológica do seu próprio pai enquanto trabalha pra sustentar a casa.
Devendo uma quantidade a...
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Dormi grande parte do caminho, saímos da antiga mansão há noite e eu adormeci o caminho inteiro, as luzes da cidade batiam no meu rosto me despertando, Tom segurava minha coxa, seu rosto estava firme mas seus olhos pareciam cansados.
-Vem Tom, vamos trocar de lugar - digo um pouco sonolenta me ajeitando no banco.
-Não, pode voltar a dormir, estamos quase chegando.
Olhei pela janela e encostei minha cabeça no vidro, os grandes prédios brilhantes e os carros luxuosos me encantavam.
-Por que gosta tanto disso?
-Do que está falando? As luzes?
-Sim, o que tanto vê, sempre anda distraída quando olha pra janela, como se estivesse procurando algo. - diz rouco.
-Acho bonito. Pare o carro, vou dirigir, você está cansado.
Ele concorda e estaciona, trocamos de lugar e fui seguindo de acordo com o gps, realmente, faltava sete quilômetros, era bem afastado.
Chegamos na tal casa.
Uma linda casa a frente a praia. A casa era luxuosa, dois andares, uma piscina e uma garagem ao lado da casa.
Pus o carro na garagem e destravei o carro.
-Estou morta de fome, paramos pra comer uma vez. - digo adentrando a casa antes de ficar boquiaberta - uau, eu sinceramente prefiro essa casa praiana e azul do que a outra casa sombria e preta, parecia que um vampiro morava ali.
-Eu pedi pra reforçar bem a dispensa para que temos bastante, basta apenas escolhermos e, eu não ficava muito na outra casa, eu tinha muito trabalho e como você sabe nem sempre eu voltava pra lá, comecei a fazer isso pra garantir que você não iria sei lá, fugir.
-Eu estava tranquila, e eu não iria fugir, eu não tinha pra onde ir, meu antigo colégio não tinha quartos eu não tinha onde dormir então, eu não ia pra baixo da ponte por sua causa.
-Vem, antes de comer, vamos tomar banho - ele tira sua bandana e desce sua mão até seu moletom revelando seu abdômen magro e desenhado.
Fui em sua direção e estendi meus braços pra cima, ele sorriu tirou o blusão, meus seios desceram e arrepiei pelo frio da janela.
-Não fica com frio, eu te esquento. - seus braços me envolvem em um abraço quente - vamos porquinha - ele ri e me põe em seu ombro.
-Qual é? - me seguro em seu braço com os cabelos pra baixo.
Tiro meu short e ele tira sua calça jeans, entramos debaixo do chuveiro olhando um nos olhos acastanhados do outro, ele refez as tranças em um formato diferente, retas para baixo.
Seus pontos de beleza e seu olhar doloroso foi a primeira coisa que notei quando me virei para encara-lo pela primeira vez.
Ele se aproximou de mim pondo suas mãos em minha cintura, eu senti meu corpo iluminado por dentro e o brilho vinha dos seus olhos.
