I Need a Gangster

Cuidado

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Meu corpo estava dolorido de tanto me
requebrar mas eu amei a sensação e fico feliz de ter que repetir.

Tom dormia calmamente e eu o admirava, sua beleza era impecável capaz de seduzir várias mulheres, com certeza elas não iriam perceber o quão ruim é ele com esse rosto angelical estampado.

Saio da cama enrolada em um cobertor e vou até a sacada olhando o céu ainda laranja começando a se tornar azul, o vento estava gelado e eu abraçava mais o meu corpo por baixo do tecido peludo que eu segurava.

-Bom dia - diz Tom vindo por trás de mim com seu peito nu junto a uma calça moletom dando um beijo no topo da minha cabeça me abraçando por trás.

-Bom dia - sorrio e volto a olhar pra frente, eu realmente estava me sentindo confortável.

-É tão bonito, um dos motivos que me faz acordar cedo é essa visão e as vezes saio sozinho pra correr na praia e capturo essa cena com os olhos junto a água brilhando. - ele diz me abraçando por trás com o queixo apoiado na minha cabeça.

-Por que não me chama pra ir contigo?

-Apesar de não dar quase nenhum pouco a mínima, você as 04:50 tá num sono tão bom que eu prefiro deixar a desgraça do despertador te acordar.

-Bom, pelo menos tenho um bom tempo sem isso - dou um sorriso e suspiro - Oh Tom.

-Hm - responde olhando pra baixo colando sua bochecha na minha testa.

-Você...tem notícias sobre meu pai, sabe de algo? Fez algo?

-Na verdade sei, algo muito estranho aliás - responde suspeito com um tom de voz pensativo e confuso - encontrei ele muito bem vestido acelerando na rua com uma BMW.

-BMW era um sonho, não tínhamos dinheiro pra comer muito menos pra roupas, como ele conseguiu um carro desses?

-Eu não tenho ideia, mas um alcoólatra que era comparado ao mendigo só que tinha casa vestido com um terno e com um carro de luxo, é motivo de investigação, mas por que a pergunta repentina? Algo te preocupa?

-O sonho que tive com ele, ele estava perto, ele queria me machucar - dei uma estremecida, não queria demonstrar isso a Tom mas estava com medo, Derik Hale me gerou um trauma que está cravado em mim em todos os sentidos, psicologicamente e corporalmente.

-A casa é cheia de seguranças, tem os outros e principalmente tem eu, você não vai se livrar de mim e aquele homem não vai nem passar a lasca da unha em você, eu já te disse Argent você é minha, e nem o verme do seu pai vai tirar isso de mim. - seu tom de voz era pontual me dando um certo estremecimento, eu não era dele mas certamente não iria me livrar dele temos aí um ponto positivo a segurança.

-É vamo descer? Eu tô com fome - dou um sorriso falso e ele assente.

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-Está tudo pronto? Como está o evento? - perguntei pra ruiva que está remexendo seu vinho na taça.

-Tudo nos conformes! - afirma virando sua taça e ajeitando seu vestido vermelho.

-Tem ido a casa do Kaulitz? - a olho de relance e ando até uma mesa onde há whiskey, pego um copo e coloco uma dose caprichada.

-Não, eu não tive tendo muito tempo... - responde.

-Não teve tempo estando comigo obviamente! - Ds chega com seu cigarro na boca.

-Mal humor hoje senhor Salvatore? Intrigante...

-Sem tempo pras suas gracinhas Derek, o Tom vai pagar pelo roubo e sua filha por ter me drogado, aquela puta.

Apertei meus olhos e segurei firme meu copo pra não rebater diante a esse xingamento direcionado a minha filha, apenas eu posso dizer o quanto a merda da sua existência é inútil, quem ele pensa que é?

-E quando iremos executar tudo? Não aguento mais tantos planejamentos - Lídia agarra o braço do chefe e fala dengosa, ah que nojo.

-Em breve, por enquanto você ira ficar indo na mansão amolar o Tom, passe na boate dele sei lá. - da de ombros e vai até a mesa com bebida - ele acha que eu não sei do seu roubo, hm? - toma um gole - se a câmera não estivesse cido reativada no último instante eu realmente não iria descobrir, bem executado..., mas eu ainda sou o melhor, eu comando a cidade ele não é nada.

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-Alysson? - Tom me chama dando uma golada em seu café amargo.

-hm? - faço o mesmo no meu adocicado.

-Quando é seu aniversário? Falo tanto de mim respondo suas perguntas irritantes mas você não me falou nada além da tragédia com a sua família.

-Meu aniversário é daqui a três semanas, dia dezenove faço meus dezenove anos.

-E não está animada? Porra, por que não me contou?

-Iria fazer o que? Eu não comemoro aniversários e nem faço a menor questão, é só mais um dia comum, só vai acrescentar mais um ano de uma gozada - dou de ombros e volto a pôr meus morangos na boca.

-As vezes, só as vezes você consegue ser mais careta que eu - me olha enojado e põe sua xícara no prato.

-Bom dia meus queridos - Teresa chega tirando toda nossa atenção.

-ah não acredito, ce voltou! - vou até ela e lhe dou um abraço.

-Sim, não poderia ficar longe do Killer por muito tempo, ele é uma peste que eu carrego nas costas, não vou deixar minha cruz de lado jamais - ela sorri pro Tom e ele faz uma cara de bobo tipo "aí para, eu sei"

-Alysson e Killer temos que conversar! - elas nos olha sério e se senta. - lembram que ambos me deram um pertence seu de lembrança?! - ambos concordamos - Tom me deu uma bandana vermelha e Alysson uma corrente, encontrei seus objetos recentemente queimando e meu incenso que é justamente pra afastar coisa ruim estava com a ponta em chamas, isso não é boa coisa - suas palavras me estremeciam eu ja me encontrava arrepiada - só lhes digo uma coisa, cuidado nesses últimos meses.

Tom permanecia calado pensativo enquanto eu estava inquieta, porra, o que de ruim poderia acontecer, o que vai acontecer?

-Killer - ela chama a atenção dele - protege-a.