“Domesticando a Brat”
Ela nunca gostou de facilitar as coisas, sempre que tinha a oportunidade de mostrar seu comportamento malcriado, ela assim o fazia.
Mesmo nas conversas e passeios comigo, seu Tamer.
Em viagens muito longas ela conseguia me irritar tanto, que se não fossem as duas mãos no volante, eu a espancaria o percurso inteiro. Que filha da puta atrevida, e digo mais, provocativa e abusada.
A levei em um lugar distante, que necessitou pegar uma trilha de aproximadamente dois quilômetros, e ao chegarmos no meio da trilha ela literalmente empacou.
— Estou cansada, não quero mais andar.
Porra! Custa ela me dar um descanso por alguns minutos desta birra toda?
Tentei convencê-la, prometendo recompensas se ela continuasse andando, mas vi uma expressão sombria e provocativa escondida em seu olhar que mudou completamente a minha análise da situação, saquei tudo!
— Não me digas que estás reclamando só para me provar que és uma brat?
— Ora,ora, ora temos um Sherlock Holmes aqui… Me disse com um olhar de desafio, o qual eu adorava.
A peguei pelo pescoço e a conduzi até a primeira árvore que encontrei de tronco largo e pressionei suas costas com tanta força que pude ouvir o estalar dos ossos de suas costas.
— Escute aqui mocinha — a olhei fixamente. — Eu sei que esta é uma trilha longa e popular, mas isso não me impede de te amarrar e te mostrar, como que tens que se comportar.
A vadia me desafiava e se deliciava com a minha mão em sua garganta. Suas bochechas estavam coradas e ela olhava em meus olhos e depois meus lábios e sorria com os olhos brilhantes.
— Tu sabes o que esperar, se tu continuar se comportando desse jeito.
Foi perceptível o arrepio que percorreu seu corpo com as minhas palavras. Sempre que eu dizia algo do tipo, ela se preparava para o castigo, dizendo que não sentia medo de quando eu estava irritado, ou quando alterava a voz, mas eu percebia o quanto a assustava, quando entonava a voz com firmeza. Eu conseguia sentir o cheiro do medo, e no melhor eu conseguia vê-lo estampado naquele olhar filho da puta. Mas seu comportamento interior de criança malcriada venceu.
— Eu não me importo. Revirando os olhos, e nem conseguiu prever o tapa que recebeu em seu lindo rostinho suado. Automaticamente levou a mão à bochecha, agora, marcada com os meus dedos.
— Eu tenho que te lembrar a todo o instante quem controla a tua boca suja?
Ainda a segurando pelo pescoço força, com a outra mão apertei suas bochechas, a deixando com um bico delicioso e então cuspi.
Senti a adrenalina subir por suas veias e aquele olhar petulante, agora, exibia derrota.
— Não Senhor. A soltei.
— Já descansamos um pouco, hora de irmos.
— Nem a pau!
Na mesma hora, ela moveu as duas patinhas até a boca, assustada com a resposta involuntária, e seus olhos marejaram.
— Brat, brat, brat morrendo pela boca. Sorri e ela pode ver o fogo dos meus olhos. — Corra em linha reta A.G. O. R. A.
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Contos Indecentes
Short StoryReuni todos os meus profundos e insanos devaneios, onde trago cenas de privação de sentidos outros com muitos gritos e gemidos, infligindo ou escrevendo dor, mas com sutileza e sensualidade, uma breve viagem algum lugar no curto espaço/tempo.