CONTO IX

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Acordei com o barulho dos pingos de chuva na janela do quarto.

Ainda de bruços e de olhos fechados, estico meu braço sentindo a maciez do lençol, na busca de encontrá-lo, mas ele não estava mais ao meu lado. 

Me espreguiço e ao me sentar na cama, com o quarto iluminado apenas com a pouca luz da noite, que adentrava através da cortina entreaberta,  o vejo a minha frente jogado na poltrona, com suas pernas evidentemente  abertas, deixando exposta a ereção eminente sendo estimulada por sua enorme mão.

Seu abdômen estava contraído e exibia uma fina camada de suor.

Ele estava se tocando silenciosamente, enquanto eu dormia.

Porque ele não me acordou?

Não conseguia ver seu rosto e muito menos seus olhos, engoli a seco  encarando a cena deliciosa que eu estava presenciando, lambi meus lábios percebendo que meu corpo já o desejava, pulsava tanto quanto o dele.

Minha umidade só aumentava a cada movimento de sobe e desce de sua mão. 

— Volte para cama. 

Mesmo recitando as palavras em um sussurro, ao ouvi-las, vi seu corpo congelar, bem na base de seu pau, deixando nítida a glande úmida e inchada. Sua mão ficou imovel, e ele pareceu precisar de alguns segundos para processar o que eu havia dito.

— Volte a dormir pequena. 

Sua voz estava rouca e ofegante.

Seria impossível voltar a dormir, sabendo o quanto ele ainda queria saciar sua fome.

Retirei o fino lençol que ainda cobria algumas partes de meu corpo, me apoiei nas costas da cama, abrindo bem minhas pernas lhe mostrando toda a minha umidade e excitação, ficando totalmente exposta.

Ao me ver, deixou escapar um gemido ao se remexer na poltrona.

Levei minha mão entre as pernas e comecei a passar meus dedos por toda a minha umidade, ele parecia extasiado ao me ver daquele jeito, mas permanecendo imovel. 

Eu conseguia sentir minha pele queimar com o peso de seu olhar, mesmo não os vendo.

Fui me entregando a sensação de meus dedos lambuzados, o observando, imaginando seus olhos sobre mim.

Ele pareceu entender a proposta exposta de minhas intenções, quando comecei a fazer círculos lentos em meu clitóris, foi então que ele voltou a se tocar, e eu, a  imitar o seu  ritmo enquanto me tocava.

Estávamos na mesma sintonia, eu podia senti-lo, e sei que ele também me sentia.

Eu estava tão úmida, que escorria e molhava o lençol, meus dedos estavam lambuzados e meu cheiro se espalhava pelo quarto. 

Nossa respiração estava ofegante e compassada,  realmente eu conseguia perceber toda a eletricidade  e conexão que vinha de seu corpo.

Minha buceta já estava tão inchada, e pronta para ser fodida com força, exatamente pronta para recebê-lo.

—  Enfie…dois dedos… socando fundo… no meu ritmo.

Sua voz denunciava que estava próximo de gozar. Fiz exatamente como ele falou, e meu corpo em febre começou a ir de encontro aos meus dedos ansiando por mais, mais fundo, mais  grosso, meu corpo grudado no dele.

Fechei meus olhos por alguns segundos me deliciando com as sensações e em como ele me afetava. Era a primeira vez que fazíamos isso.

— Abra os olhos.

Imediatamente eu os abri e vi que seu ritmo estava mais intenso, e eu conseguia ouvir o movimentar de sua mão. O suor que cobria seu corpo, me causou inveja, eu não conseguiria esperar mais. 

Minhas bochechas coraram, meu corpo inteiro estremeceu, involuntariamente abri ainda mais minhas pernas, e ambos começamos a mexer o quadril, cada um de encontro com sua mão.  Meus dedos dançavam, indo e vindo, minha palma pressionava, dando a pressão exata em meu clitóris, enquanto eu contraia cada vez que meus dedos saiam.

Os gemidos já descompassados e acelerados, foram o combustível que precisava, subiu um arrepio por entre pernas, contraindo os músculos da minha buceta, anunciando que eu estava prestes a gozar. Percebendo o que estava prestes a acontecer, rosnou e aumentou a velocidade se retorcendo junto comigo, num único gemido que mais parecia um rugido, gozamos juntos, ele me chamou de puta, enquanto eu, me contorcia, gemendo ao gritar seu nome.

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