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Sebastian Collins.

Estamos a caminho da casa onde esconderam Giulie. Ela está em uma casa perto da floresta. Na entrada da cidade.

O Delegado Carrera me disse que já chegaram policiais lá,me disse também que os policiais sercaram o local,para não deixar ninguém sair.

Estou tão preocupado com Giulie.

Falta pouco para chegamos no local. Pedi para o delegado me emprestar algo para me proteger mas ele não me deu,disse que era contras as regras da delegacia.

Não consigo pensar em nada,a não ser em Giulie. Quero vê-la logo,quero ter certeza se ela está bem.

Quero poder tocá-la com minha próprias mãos e dizer que não tem nem um ferimento grave em seu corpo.

Nem estou me importando com a ideia de Emanuel não ser meu pai,isso era o que eu queria quando era pequeno mesmo.

Não quero nem pensar mais nisso,quero que essa notícia seja uma daquelas passageiras,que você esquece em uma semana.

Só de pensar que isso me salvou de ser primo de Giulie. Obrigado mãe.

Nem sei o fazeria da minha vida se Giulie fosse minha prima,nem sei como a gente seria daqui pra frente. Mas enfim,graças a Deus desse problema nos livramos.

Mas ainda me pergunto como nossas famílias conseguiram se relacionar? Como a mãe de Giulie conseguiu ficar com o "meu pai" e meu tio ao mesmo tempo.

É pela mor de Deus,o pai de Giulie e psicopata,mata dois cara por conta de uma traição,eles tinham culpa mas a mãe de Giulie também.

Não era mais fácil separar e cada um seguir com o seu caminho? Sem matar absolutamente ninguém?

Graças ao pai de Giulie foi obrigado a comandar a empresa,e graças a ele descobrir que amo aquele lugar.

— Estamos chegando — O delgado diz.

Balança a cabeça tirando esse pensamento,e muita coisa para raciocinar.

— Vamos deixar o carro uma rua antes da casa,vamos ter que ir andando até a casa,vamos ir por trás — O delegado diz parando o carro.

— Andando? — pergunto — não é muito longe não né?

— Não — diz normalmente — não deve dar nem dois minutos direito — diz abrindo a porta,mas em segundos se vira pra mim — esculta bem Sebastian — diz serio — isso é um crime seríssimo,você não pode querer ir já de vez,temos que deixar os outros policiais entrar primeiro,pra ver se tá tudo bem,aí depois entramos — diz — sei que Giulie e importante pra você,eu entendo tudo que está sentindo,eu já sentir isso — diz parecendo lembra de algo triste — mas temos que pensar em Giulie,se o pai dela nos ver,ele pode fazer algo para machucá-la...entendeu?

Ele tem toda razão. Não posso surtar na hora que chegar lá,isso pode comprometer Giulie,e isso é o que eu menos quero agora.

— Ta bom...

Ele olha pra mim com um sorriso de canto.

— Vamos salvar sua mulher — diz finalmente saindo do carro.

Sem pensar duas vezes,sigo o mesmo.

Consigo ver a fumaça da chaminé daqui,mas não dá pra ver a casa,porque tem muitas árvores na frete.

— Fica atrás de mim — diz recarregando sua arma.

Andamos normalmente,chegando na casa vejo um monte de policiais secando o lugar.

A Obsessão do CEO - Sebastian Collins Onde histórias criam vida. Descubra agora