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Giulie Cameron.

Não sei por exato quanto tempo estamos deitados nesse sofá,só sei que já escureceu e não tem mais ninguém na empresa. Bas continua em silêncio deitados sobre meu colo.

Ele já dormio,já acordou mais ainda não falou nada.

Ainda fazendo carinho em sua nuca resolvo pergunta.

— Amor — O chamo.

— Oi principessa... — diz baixo.

— Por que você teve essa crise de pânico do nada? — pergunto preocupada — Hoje de manhã você parecia tão bem.

— Eu não quero falar — diz com uma voz manhosa — Se eu falar...você vai me odiar.

Assim que ele diz,virá seu rosto pra mim. Seus olhos estão cheio de lágrimas,mas ele parece está segurando o choro.

Em toda esse tempo que estou com ele,nunca vi ele chorar,ele sempre demonstrou ser um homem forte,escondendo toda sua dor pra ele mesmo.

Passo minhas mão em sua bochecha,fazendo um pequeno carinho,tentando deixar ele o mais confortável possível.

— Eu nunca vou te odiar...mas preciso saber o que aconteceu — digo com a voz calma — pode contar Bas,você não pode guarda essa dor só pra você...

Ele virá seu rosto um pouquinho,deixando alguns selinhos em minha mão.

Ele volta a deitar entre minhas pernas,depositando sua cabeça em meu peito. Começo a fazer um carinho em seu cabelo,tentando tirar esse pensamento negativo dele.

— Promete ouvir tudo direitinho antes de ficar brava comigo? — Bas pergunta manhoso.

— Prometo...

Bas respira fundo.

— Minha mãe... — ele começa — Ela morreu.

Assim que ele diz,sinto uma dor em meu peito. Não pelo fato da mãe dele ter morrido,mas sim pelo estado que ele se encontra nesse momento.

Mas por que eu ia odiar ele por isso?

Não vou odiar ele pelo fato da mãe dele ter falecido.

— A gente nunca foi de se dar bem...Desde os meus cinco anos de idade,que lembro dela e do meu pai me maltratando,nunca tive o amor deles,sempre foi Amélia que cuidou de mim. — diz depois de um tempo — Desde o dia do Sítio que ela está me procurando,querendo tempo pra conversar comigo...ela queria que eu me casa-se com a filha da amiga dela,mas eu sempre deixei claro que não ia me casar com ela,que eu já amava você...mas ela nunca aceitava,sempre dizia que ia nós separar e que não ia deixar a gente ser feliz... Mas esse nem é o problema — Ele diz e sinto minha barriga molhar.

Sinto meu coração partir.

— Ela morreu vindo me ver...morreu vindo me convencer a me casar com Izabel...meu pai morreu em um acidente de carro vindo me ver,vindo me convencer a casar com Izabel também... — assim que ele diz ele desmoronar em lágrimas.

Ele chora desperadamente,ele parecia esta tão afetado...ele está tão vulnerável.

— Eles dois morreram por minha causa...se eu tivesse feito alguma coisa pra impedir isso — diz ainda em lágrimas — eu sou um monstro Giulie,eu matei meus pais....eu matei eles por conta de um casamento ridículo.

Assim que ele diz,puxo ele pra um abraço.

Um abraço forte e aconchegante. Ele tem que sentir que não odeio ele. Ele tem que sentir que eu o amo e sempre vou ajudá-lo em tudo.

Suas mão estão em volta da minha cintura me abraçando com força,ja sua cabeça está enterrada em meu pescoço.

Entrelaço meus braços em seu pescoço,o abraçando com força.

— Shii... tá tudo bem amor,eu estou aqui  — sussurro manhosa.

— A culpa é minha Giulie...so minha.

— A culpa não é sua amor...você não tem nada haver com a morte deles,eles vieram porque quiz,você não obrigou a eles vim... — digo fazendo carinho em sua cabelo.

Bas não diz mas nada,só continua chorando e me abraçando com firmeza.

— Eu estou aqui amor...vou te ajudar com tudo que você precisar — sussurro.

Desfasso o abraço,direcionando minhas mão a cada lado do seus rosto.

Limpo as lágrimas que estão escorrendo de seus olhos com meu polegar. Espalho diversos selinhos sobre seus rosto,finalizando em seus lábios.

— Vai ficar tudo bem... — Sussurro — Vamos pra casa,você precisa descansar...


{...}

Estamos novamente deitados. Bas não quiz fazer absolutamente nada.

Ele só tomou banho e jantou,depois se deitou na cama e está ai desde então.

Ele não disse nada durante o caminho,é sempre que eu tentava puxar assunto ele respondia so o necessário,ele não estava respondendo de um jeito grosseiro,mas ele também não estava querendo render assunto.

Conheço Sebastian.

O que me deixa ainda mais preocupada,não importa a situação,ele sempre quer bater papo comigo...mas dessa vez não. Dessa vez ele nem está me olhando direito.

Ele realmente acha que eu vou odiá-lo por isso?

E isso está me machucando muito,estou tentando entender ele,mas é difícil ver seu namorado praticamente te ignorando.

Ele acha que eu vou odiá-lo por isso,mas não vou,ele não tem nada haver com isso,ele disse pra eles não vim,mas eles vieram...ele não obrigou a ninguém vim atrás,ainda mas com um casamento arranjado.

Eu não quero ver ele assim,não mesmo.

Ele está deitado de costa pra mim,sei que ele não está dormindo.

Ele pegou uma mania de dormir com as mãos em meus seios,ele nunca dorme quando não está assim. Desde a nossa primeira noite que é assim.

Não sei se vou aguentar ver ele me ignorando desse jeito,ele vai piorar a situação se continuar assim.

— Amor... tá acordado? — pergunto por precaução.

Ele não diz nada,continua na mesma posição.

— Bas...

Ele ainda não responde,e por mais que eu possa está errada,mas já estou começando a ficar irritada. Ele não pode me ignorar por achar que eu vou odiá-lo por isso,sem deixar eu apenas falar.

Se eu começace a odiá-lo,eu nem taria puxando assunto com ele.

— Porra Sebastian — me levanto da cama com a voz um pouco alterada.

Antes que ele falasse alguma coisa,me levanto e saio do quarto,indo em direção a cozinha.

Antes que eu ficasse mais irritada e descontace minha raiva nele,prefiri sair.

Ele já está assim,se eu ficasse estresada com ele,não ia adiantar nada. Sem falar também que ele teve paciência comigo na minha vez,e agora eu tenho que ter paciência com ele.

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Não gostei muito desse episódio não,mas é o que temos pra hoje.

Episódio que vem tem bagunça!!! (Barraco)

A Obsessão do CEO - Sebastian Collins Dove le storie prendono vita. Scoprilo ora