018

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Sebastian Collins.                 

Acordei com uma gritaria. Abro meus olhos e não vejo Giulie do meu lado.

Merda.

Levanto da cama em um pulo,desço correndo para o primeiro andar. O que essa louca tá fazendo com a Giulie?

— Eu sou sua mãe,então você tem que me obedecer! — A mãe de Giulie grita de um lado da sala.

— Nossa que mãe perfeita você é! — Giulie grita em um tom de deboche.

— Seu pai teria vergonha da mulher que você se tornou! — a mãe de Giulie grita.

— Não foi eu que virei uma viciada — assim que Giulie diz,sua mãe vai pra cima dela.

Antes que ela incosta-se né Giulie,fico no meio delas duas. Ficando de costa pra Giulie e olhando para mãe dela.

— Nem pense em encostar um dedo nela. — digo em meu tom mais frio positivel.

— Não sabe se defender sozinha Giulie. — sua mãe diz em um tom de deboche.

Ignoro totalmente o comentário dela e me viro pra Giulie. Seus olhinhos estão cheio de água,mas ela se recusou chorar na frente da mãe dela.

Coloco minhas mãos e cada lá do seu rosto.

— Ta tudo bem meu amor? — pergunto preocupado.

Ela balança a cabeça concordando.

— Tem certeza?

— Tenho.

— Que bom — digo colando nossa testa,levo uma mão para sua nuca — Vamos pro seu quarto,deixa essa doida ae.

Pego sua mão e seguimos em direção a escada.

— Doida? — Ela repete indignada — se você soubesse quem eu sou,você não me chamaria assim.

Assim que ela diz não consigo me segurar,dou a maior gargalhada.

— Claro que eu sei — digo em um tom debochado — e uma viciada que usa a desculpa da morte do marido. Giulie também perde o pai,mas nem por isso é uma viciada que nem você.

O semblante da mulher se fecha,não embolsando nem um sorriso. Via a raiva nascendo em seu rosto,mais pouco me importava.

— Olha aqui garoto... acho melhor você me respeitar,você está na minha casa. Não é porque você é namorado da Giulie,que pode falar o que você bem entender — diz com raiva.

— Que eu saiba,essa casa é da Giulie,ela consegui comprar com o seu próprio dinheiro — digo.

— Mas... — Ia falar mais eu a corto.

— Mas nada,aceita que você está errada. — sem esperar sua resposta,puxo Giulie para o quarto dela.

Aquela mulher é louca não é possível,isso não é só efeito das drogas não. Isso é problemas psicológico.

Tadinha do meu amor,como ela conseguiu aturar isso por tanto tempo,ainda sozinha.

Abro a porta e dou passagem para Giulie passar primeiro,em seguida entro e fecho a porta atrás de nós.

— Um segundo — digo.

Entro no banheiro e escovo meus dentes rápido,só pra tirar o bafo mesmo.

Giulie arrumou uma escova de dentes nova pra mim ontem.

Eu não aguento mais ver Giulie assim,quero levá-la pra bem longe daqui,quero que ela esqueça disso tudo. Quero que ela lembre só de momentos felizes.

Saio do banheiro e vou em direção a Giulie. Ela está sentada na beira da cama,olhando para fora da Janela.

Fico em pé na sua frente,ficando no meio de suas pernas. Coloco minhas mãos sobre seu rosto.

— Amor — A chamo.

Ela ainda está olhando para a janela.

— Amor — digo e ela olha pra mim.

Seus olhinhos estavam só a tristeza,não via mais nem um brilho neles.

— Você não quer sair daqui por alguns dias? — Pegunto.

— Como assim? — Pegunta em um tom triste

— Você pode passar alguns dias lá em casa,só pra você esquecer essa baboseira da sua mãe e abrir aquele sorriso lindo que só você tem.

— Desculpa Bas,mas eu não posso aceitar — diz — Você já me ajudou bastante...não posso abusar mais de você.

— Que? — digo confuso — Não pensa assim meu amor...eu amo passar o meu dia com você — digo fazendo carinho em seu rosto com meu polegar.

— Mas... — Ela ia dizer mais a interrompo.

— Por favor principessa...aceita — digo com a voz manhosa.

— Tem certeza? — Giulie pergunta.

— Claro que eu tenho.

— Tudo bem... eu vou — diz.

Não pude segurar o sorriso que surgiu. Em seguida vejo um pequeno sorriso surgir em seus lábios.

Eu queria tanto beijá-la.

Me aproximo mais de Giulie. Aproximo mais meu rosto do seu,colando nossas testas.

Giulie olha no fundo dos meus olhos de um jeito que nunca me olhou antes. De um jeito encantador.

Uma de suas mão segura minha nuca e a outra segura meu peito. Sinto um pequeno arepior em meu corpo.

— Posso te beijar? — sussurro com a voz um pouco rouca.

— A gente não pode Bas — sussurra.

— Por que não?

— Você e meu chefe e eu sou sua funcionária...isso é errado — diz com a voz falha.

— Não me importo com isso,somos pessoas normais fora da empresa — digo — posso? — Pegunto novamente.

Ela balança a cabeça concordando.

Não pude segurar o sorriso. A alegria que surgiu dentro de mim.

Em segundos colo meus lábios no seu. Seus lábios são tão macios. O gosto do seu beijo e tão bom,tão saboroso,tão encantador...

Um sentimento novo surge em meu corpo. Parece que acederam fogos de artifícios dentro de mim,um friozinho bom na barriga começa a surgir. Uma alegria imensa invade meu corpo.

Nunca pensei que ia sentir isso com apenas um beijo de Giulie. Um amor que simplesmente ultrapassar o limite,vou amar cada parte de seu corpo. Mesmo se o nosso caminho for difícil,mas mesmo assim vou continuar amando Giulie.

O sentimento de alegria só crecia cada vez mais dentro de mim.

Nos afastamos pela falta de ar,mas não descolado nossas testas. Soltei o maior sorriso.

Aumentei ele ainda mais quando vi o sorriso no rosto de Giulie.

Dei um selinho nela pra finalizar.

A Obsessão do CEO - Sebastian Collins Where stories live. Discover now