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Sebastian Collins.                        

Que merda de pai faz isso com a filha? Giulie sempre falou tão bem dele pra mim,falava que o pai dela era seu herói.

Mas que herói é esse que forja a própria morte?

Ela já estava afetada por conta daquele povo falando da nossa vida,eu vi,ela tava querendo chorar. Mas ela se segurou...se segurou por mim.

Eu ia levar ela em um restaurante aqui perto da empresa que a gente ama,mas depois disso,sei que ela não está muito afim. Então resolvi levá-la pra casa,qualquer coisa pesso algo pra nós comemos.

No cominho só escutava Giulie chorando,e isso tava acabando comigo. Eu odeio ver ela assim,odeio mesmo.

Sinto tanta angústia,tanto encomodo,parecem que meu coração partio no meio.

No caminho,depositei minha mão em suas coxas,fazendo um carinho de leve,tentando o máximo conforta-lá.

Minha casa é um pouco longe da empresa,mas nem tanto assim,cerca de ums trinta minutos.

Assim que chegamos no meu apartamento,estaciono o carro e saio,indo abrir a porta pra Giulie. Seu lindo rostinho estava completamente vermelho. Seus olhinhos castanhos estavam só a magua,não estava brilhando como sempre.

Estou sentindo uma dor inexplicável em meu peito.

Tiro ela de dentro do carro,seguro sua mão e a puxo de vagar pra fora e em seguida pego sua bolsa no banco de trás,travo o carro e fomos pro elevador.

O tempo que passamos no elevador,fiquei abraçando ela,dizendo que vai ficar tudo bem e que eu estava aqui pra qualquer coisa. Ela não dizia nada,apenas chorava,o que me machuca muito.

Se já está doendo em mim,imagina nela.

Ela é tão nova pra passar por isso...

Amélia não esta em casa,hoje é seu dia de folga. Sempre quando chega no seu de folga,ela vai visitar seus parentes.

Então sou só eu e Giulie nessa casa enorme hoje. Então provavelmente vou ter que pedir comida,já que eu não sei fritar nem um ovo.

Assim que chegamos no apartamento,Giulie saio correndo pro nosso quarto.

- Principessa espera... - digo em um tom alterado mas ela não espera.

Deixo sua bolsa no sofá e aproveito pra pedir nossa comida. Pesso a comida preferida de Giulie,pizza de musarela. Pago pelo aplicativo e pesso pra entregar aqui em cima.

Assim que termino,subo as escadas correndo,indo em direção ao nosso quarto. Não posso deixar Giulie sozinha,não agora.

Entro em nosso quarto é ela está sentada na cama,abraçando seus próprios joelho e chorando muito. Meu coração se desfaz ali.

Me aproximo dela em passos lentos,tentando deixar ela mais confortável.

Me sento na beira da cama em sua frete. Coloco duas mechas do seu cabelo pra trás.

- Shii...tá tudo bem,eu estou aqui - digo fazendo carinho em seu rosto.

- Por que eu sou tão burra Bas? Por que? - diz com a voz fraca.

Me aproximo ainda mais dela,tirando seus braços do seu joelho. Seguro sua mão firme,mas não de uma forma pra machucar.

- Você não é burra Giulie - digo firme - por favor,nunca mais diga isso.

Assim que eu termino de falar,ela se joga em cima de mim,em um abraço apertado.

- Por que todo mundo que eu amo sempre me abandona? - Giulie pergunta em lágrimas - por que sempre quando eu estou feliz tem que aparecer algo pra destruir?

- Nem todo mundo,eu continuo aqui,não continuo? - pergunto e ela balança a cabeça concordando - não liga pro seu pai,ele pode ter sido um lixo com você...mas não deixa ele acabar com sua felicidade,não deixa ele fazer aquele lindo sorriso seu sumir...

Termino de falar e Giulie tirar sua cabeça do meu ombro,olhando nos fundo dos meus olhos.

- Eu te amo tanto - ela diz colocando suas mão a cada lado do meu rosto.

- Eu também te amo principessa - assim que digo ela me dá um selinho rápido.

Ficamos um tempinho deitados na cama,sai rapinho só pra buscar a pizza,mas depois voltei. Giulie estava deitada em cima de mim,com suas mãos em volta do meu pescoço.

Já eu estavo com as mãos em suas costa,por debaixo da sua blusa,fazendo carinho em suas costa nua. Fazia um movimento de vai e vem,com a mão leve.

- Obrigada... - Giulie sussurra no meu ouvido.

- Obrigado por que? - pergunto confuso.

- Por tudo... por me salvar - diz

- Salvar? - pergunto sem entender nada.

- Você me salvou de todas as formas que uma pessoa pode ser salva... - Giulie sussurra em um tom meigo,levantando um pouco a cabeça,fazendo nosso olhares se encontrarem - Você foi a minha cura,e segurou meu coração quando não consegui suportá-lo...você acalmou o oceano dentro de mim,me ensinou a me amar e a te amar...E me mostrou como um amor pode salvar alguém...seu amor,seu amor me salvou Sebastian Collins - Finaliza com um pequeno sorriso de canto.

Eu realmente me apaixonei pela pessoa certa,tenho certeza que essa mulher foi feita pra mim. Tem alguma mulher melhor do que essa? Claro que não.

Já sou obcecado por essa mulher,aí ela fala umas coisas dessa...fico mais ainda.

Ela me faz tão feliz,me faz o homem mais feliz dessa terra.

Tiro minha mão de suas costa,levando até seu rosto e colocando uma mecha do seu cabelo para trás. Faço um pequeno carinho em sua bochecha com meu polegar,ela fecha os olhos,parecendo apreciar meu toque.

- Você e tão perfeita... - digo manhoso - Você também me salvou... de todas as formas que alguém pode ser salva... você tirou a escuridão que estava dentro de mim...você me ensinou como amar uma pessoa de verdade,me ensinou ver o lado bom da vida,mesmo tendo problemas familiares...E eu te amo tanto por isso,te amo de uma forma tão inexplicável.

Assim que terminar de falar,Giulie abre o maior sorriso,aquele sorriso que fico todo diretido.

Nunca amei alguém como eu amo Giulie...como eu amor minha principessa...minha Brasileira.

Puxo Giulie pra um beijo,um beijo bem lendo,cheio de sentimentos...

A Obsessão do CEO - Sebastian Collins Where stories live. Discover now