Dossiê Pessoal - Lweiz, Alana

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Origem: Alemã;

Gênero: Feminino;

Idade: 32;

Altura: 1,71m;

Olhos: Prostéticos com íris em tom púrpura;

Tipo Físico: Caucasiano;

Cabelo: Penteado moicano longo, sem gel, com pintura variando entre púrpura e lilás;

Formação Acadêmica: Economia - Universidade Livre de Berlim;

Ocupação Anterior: Oficial do GSG9;

Ocupação Atual: Tenente-Chefe de segurança da Dan-ho Enterprises - DCE, Berlim;

Encargos: Responsável pela vigilância do 88° ao 120° andar da DCE, contemplando os setores Financeiro, Recursos Humanos, Administrativos, Diretorias e Presidência.

Histórico: Filha de um coronel da divisão de operações especiais do exército alemão, sempre fora forçada pelo pai para que ingressasse o exército, assim que alcançasse a idade necessária. Pouco tempo antes de ser obrigada a tal, seu pai fora escalado para assumir o comando de um batalhão, próximo à fronteira chinesa, com o objetivo de conter o avanço de grupos terroristas. Vendo-se livre de suas obrigações familiares, Lweiz decidiu imediatamente ingressar no curso de Economia da Universidade Livre de Berlim. Sua mãe, de caráter completamente submisso, não foi capaz de conter as ações de sua filha. Logo no início de sua carreira acadêmica, em 2086, Lweiz deu vazão aos seus desejos pessoais, deixando de ser a recatada filha de um militar, para ser uma jovem livre e extrovertida, período onde adquiriu o corte de cabelo que usa até a presente data. Durante seu curso, Lweiz impediu que sua mãe revelasse ao seu pai a verdade, e mentia constantemente em todas as notícias que enviava a ele, na linha de frente. Poucos meses antes de concluir seu curso de Economia, o Coronel Lweiz retornou a Berlim sem qualquer aviso, descobrindo o curso que sua filha havia dado à própria vida. Após desmascarar a farsa, seu pai ameaçou expulsá-la de casa, sob a acusação de traição, caso ela não ingressasse imediatamente no curso de formação de oficiais do exército; porém, sua filha protestou, afirmando que de maneira alguma deixaria Berlim para ser enviada à frente de combate contra o terrorismo chinês. Percebendo que a rebeldia de sua filha não poderia ser contida, o Coronel Lweiz então a forçou a ingressar no curso de oficiais do GSG9, argumentando que, nas atuais condições mundiais, apenas o militarismo lhe ofereceria a estabilidade profissional necessária para ter uma vida com dignidade. Lweiz então aceitou amargamente os termos propostos, pois sabia que ser expulsa de casa, desempregada, seria a sua ruína. Logo após se graduar, em 2090, ingressou imediatamente no curso de oficiais do GSG9, período no qual teve de engolir a seco as reprimendas e humilhações de seu pai, que criticava ferrenhamente sua postura e vaidade. Após se formar como oficial, quatro anos depois, a Tenente Lweiz assumiu imediatamente o comando de um pelotão, entrando em atividade dias depois de formada. Desde o início de sua carreira sempre trabalhou de forma casual, o que nunca lhe rendeu condecoração alguma. Trabalhava apenas com o objetivo de reunir os recursos necessários para sair da casa de seus pais, o que se concretizou com quatro meses de trabalho, afastando-se definitivamente de sua família. Usou suas economias para dar entrada em um apartamento comprado em Berlim, passando em seguida anos a fio pagando as prestações restantes. O cumprimento de seu dever a afastara da maioria de seus amigos acadêmicos e, não obstante, nunca se sentiu compelida a formar laços de amizade com os membros de seu pelotão. Após quitar seu apartamento, em 2097, a Tenente Lweiz planejara trabalhar alguns meses a mais, ainda no GSG9, apenas para reunir o montante necessário para manter-se, enquanto galgaria a chance de se tornar uma economista empresarial. Porém, quarenta dias após engendrar seu novo plano, seu pelotão fora escalado para realizar uma batida a uma refinaria de drogas, localizada no subúrbio de Berlim. Havia instruído seus subalternos para usarem balaclavas e uniformes sem identificação, com o intuito de assegurarem suas identidades, já que estariam em perímetro urbano. Dividindo seu pelotão em três grupos de combate, avançou com o primeiro deles, enquanto o segundo invadiria o local através de uma área de cargas, aos fundos do prédio, e o terceiro aguardaria em posição estratégica para oferecer suporte, caso fosse necessário. Enquanto avançavam, suas observações apontavam que, aparentemente, a refinaria deveria ter sido abandonada às pressas. Ordenou então que os grupos presentes no local se dividissem em dois esquadrões cada, e investigassem a construção em busca de quaisquer vestígios ou provas. Poucos minutos após terem se dividido, uma série de explosões iniciou-se por todo o local e, concluindo que haviam caído em uma armadilha, a Tenente Lweiz ordenou que seus homens tentassem abandonar o local. No momento em que seu esquadrão tentava escapar, uma explosão ocorrera no corredor pelo qual atravessavam, ferindo gravemente dois subalternos que estavam à sua frente e arremessando em seu rosto os estilhaços que destruíram sua visão. O quarto membro de seu esquadrão sofrera apenas ferimentos leves, sendo ele quem carregou a tenente para fora do local. O grupo de combate que se encontrava fora da refinaria pôde apenas adentrá-la para ajudar os poucos sobreviventes a escaparem, pouco antes que o prédio desabasse. Todos os feridos, incluindo a Tenente Lweis, haviam sido levados para o hospital das forças armadas alemãs, para que então recebessem cuidados médicos imediatos. Dias depois Lweiz despertou, notando que em seu campo de visão pairavam alguns mostradores digitais, e concluíra, assim, que recebera próteses oculares, que lhe restauraram suas vistas. Recordava-se do pouco que podia sobre o ocorrido, até o momento em que caíra inconsciente, logo após a explosão que a deixara cega. Recebeu alta poucos dias depois, mas imediatamente em seguida deu entrada em sua baixa do GSG9. Suas recordações do acontecimento eram turvas, mas tinha a certeza de que a operação havia sido denunciada ao tráfico, e que isso envolvia membros do departamento de polícia de Berlim. Dois meses após sua baixa, Lweiz fora selecionada para assumir um cargo como gerente financeira de uma construtora local. Porém, com as condições em que se encontrava a cidade, percebeu que os negócios de sua contratante não iriam expandir-se e que a remuneração que receberia não lhe traria a mesma qualidade de vida, que possuía quando ainda era uma oficial do GSG9. Oito meses depois, Lweiz foi convidada para participar do processo seletivo para chefe da segurança interna da Dan-ho Enterprises, em Berlim. Inicialmente ignorou o convite, pois acreditava que seu pai - que provavelmente soube que havia pedido baixa das forças armadas - devia estar usando de sua influência para ajudá-la, no intuito de angariar uma reaproximação familiar. Relutou por alguns dias, mas, após refletir sobre sua condição financeira, ela aceitou o convite para o processo de seleção, sendo então escolhida como a primeira chefe de segurança da DCE.

NOVA Berlim 2099Opowieści tętniące życiem. Odkryj je teraz