Berlim, 21:14 - 20.02.2099.

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Freando bruscamente para não baterem no carro da Tenente Moss, os outros dois carros derraparam lateralmente em direções opostas até pararem próximos do veículo à sua frente. Mal terminando essa manobra imprudente, os outros dois chefes da segurança interna já haviam aberto suas respectivas portas, saltando, assim, de seus veículos uma fração de segundo antes de pararem.

Viram então o Tenente Johansen que, mesmo que ainda estivesse correndo na direção dos elevadores, berrou a eles:

- Aguardem a chegada do carro da Tenente Lweiz e depois fechem o portão de entrada!

- Sim, senhor! - respondeu-lhe instantaneamente o grupo de vigilância, enquanto observava agora o Tenente Anderson sair de seu carro carregando uma pesada bolsa tática consigo.

De mãos vazias, o Tenente Johansen requisitava incessantemente por qualquer elevador que estivesse disponível, por meio do painel de acesso, no momento em que o Tenente Anderson aproximou-se, perguntando-lhe:

- Essa merda ainda não chegou?!

- Eu não sei por que essa porra está demorando tanto, ainda mais nesse horário! - furiosamente responde-lhe o Tenente Johansen segundos antes que outro elevador chegasse.

Em seguida, o grupo de vigilância pôde ver seus outros dois superiores invadirem o elevador que mal havia aberto suas portas, perguntando-se o que poderia ter acontecido com a Tenente Lweiz, durante seu horário de folga e por que seus colegas haviam-na socorrido.

Alguns momentos depois, a equipe de enfermeiros que, juntamente com o médico-chefe da DCE, aguardava a chegada da Tenente Lweiz, puderam então contemplá-la inconsciente nos braços da Tenente Moss, que desesperadamente saía agora do elevador sem nem mesmo esperar que terminasse de abrir suas portas. Avançando na direção da maca posta à sua frente, juntamente preparada com vários equipamentos médicos para receber a paciente, a Tenente Moss foi auxiliada pela equipe de enfermeiros, os quais procuraram evitar que a Tenente Lweiz fosse jogada por ela sobre a maca, enquanto desfaziam o curativo que fora improvisado, procurando assim avaliar a gravidade do ferimento. Nesse mesmo instante, insatisfeito berrou o Doutor Alhazred à sua equipe:

- Não percam seu tempo com isso! Levem-na imediatamente à sala de cirurgia!

- Sim, doutor - respondeu-lhe sua equipe, começando a transportar rapidamente a paciente através dos corredores da enfermaria.

- Mas que merda é essa?! - perguntou o médico-chefe após lançar seu indignado olhar sobre a Tenente Moss. - Que diabos aconteceu com ela?!

- Nós fomos... - fora interrompida a Tenente Moss, no exato instante, ao que a sineta anunciou a chegada de outro elevador, que vomitou o Tenente Johansen, acompanhado pelo Tenente Anderson, que, mal saíra do elevador, já abrindo a bolsa tática que levava consigo, da qual então retirou o braço direito da Tenente Lweiz.

Era possível notar que, mesmo por baixo da máscara cirúrgica que usava, o Doutor Alhazred ficou boquiaberto no momento em que recebeu em mãos o braço direito de sua paciente. Incrédulo, ele passou a caminhar rapidamente, antes de começar a correr através dos corredores da enfermaria, enquanto furiosamente berrava aos chefes do DSI:

- Eu terei de apresentar um relatório de toda essa merda que vocês me aprontaram! Ainda assim eu tentarei atrasar ao máximo que eu puder a sua entrega à vice-presidência! Eu não acredito nisso!

Cansado e completamente frustrado, o mudo grupo pôde então apenas observar o médico-chefe a correr atrás de sua equipe, enquanto podiam sentir o peso de suas ações esmigalhar a pouca moral que ainda lhes restara, até o momento em que o Tenente Anderson quebrou-lhes o silencio, lamentando pesarosamente:

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