5,5. Jimin

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Vejam as notas finais!

⚠️th. Este capítulo aborda sobre homofobia.

Jimin

Queria me infundir a esse colchão, sendo um só, para nunca mais sair do meu quarto, nunca mais ver a luz do dia, muito menos encarar qualquer ser humano existente. Tinha tomado um banho, colocado uma roupa limpa e confortável, após ter chegado com a roupa molhada da chuva em casa.

Muito provavelmente, serei o maior babaca do mundo, quem sabe de todo o universo, errei tanto nas escolhas, como agir, e o óbvio, as palavras, me odeio tanto por ter feito todas essas coisas ultimamente, sou extremamente um idiota.

Jungkook sempre foi um ótimo namorado, companheiro e amigo, não há ninguém como ele, sempre foi assim deste o primeiro dia de namoro, deste os primeiros segundos onde o conheci, ele me apoiava em todas as escolhas que estava a optar, era carinhoso, fofo e muito ciumento, essa qualidade dele definitivamente é a minha preferida. Fingia não ligar tanto a essa questão, até porque gostava muito e não queria que parasse por vergonha.

Entretanto, não tive mais nenhuma outra escolha a não ser terminar o relacionamento, tudo por extrema pressão dos meus pais.

Estou cansado de toda essa merda de vida, não há mais ânimo para fazer uma simples tarefa, oque faço é apenas comer e dormir, estou ainda a sobreviver. É um verdadeiro inferno dentro da minha própria casa, tudo se tornou um ambiente tóxico, todos os dias, estou a lutar diante dessa situação psicologica, uma guerra dentro da cabeça para achar uma saída, como também na realidade, estou a ter um passo de explodir com todos os neurônios.

Minha mãe, Park Ji Yeon, dizia estar farta também, diante de toda aquela situação, claro ela tinha seus motivos, totalmente diferentes aos meus, alguns prós e outros contra sobre minhas opiniões. Ela sempre foi uma pessoa doce, bastante atenciosa com todos em sua volta, amava ver a família unida, mas, no momento odiava do que se acontecia dentro da sua própria casa nos últimos meses, foi o motivo de ficar tão rancorosa. Pelo menos é oque penso diante do seu comportamento.

Demostrava desgosto do jeito como estava se construindo os relacionamentos familiares a cada dia, principalmente a relação entre eu e meu pai.

Tudo mudou apartir do dia da grande descoberta do seu precioso filho ser homossexual.

Não estava com a intenção de chegar assim, tão rápido, ainda preparava para esse momento ao meu tempo, e pelo visto foi adiantado de forma rápida.

- Jimin, atenda a porta - minha mãe gritou na cozinha.

Desci as escadas lentamente, sem um fio de ânimo para atender quem quer seja, estou morto mentalmente, e meu corpo respondia automaticamente, parece que ninguém percebe nada, chego a não ter mais nenhum pingo de vontade.

Hoje já foi definitivamente o pior dia, e não tem como piorar.

Outra vez a campainha foi tocada.

- Já vou.. - comentei baixo.

Passei na frente da cozinha, pulde ouvir minha mãe, aos murmúros reclamando sobre toda hora ter alguém na porta, e definitivamente apenas o Jungkook apertou a droga da campainha para se despedir e ela já está irritada. É sempre assim.

- Oi. - abri a porta lentamente - Taehyung...? Oque você tá fazendo aqui?

Fiquei surpreso com sua presença, arrancando do meu rosto os olhos exagerados, geralmente Taehyung avisava quando iria passar para ter um tempo comigo, ou quando se sentia entendiado sozinho.

Meu Amor Platônico De Verão | TaekookWaar verhalen tot leven komen. Ontdek het nu