Capítulo 13

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MI-RAM

- Responde. Conta como você é a culpada disso tudo.- Eu exigi, indo até ela e a puxando pelo cardigan rosa que ela usava.

- Me solta sua maluca. - Na-yeon gritou me empurrando para longe dela.

On-jo chegou correndo até mim e puxou meu braço para longe de Na-yeon, eu resistia tentando chegar até Na-yeon de novo, para fazer ela falar.

- Para com isso Mi-ram. Para por favor. - Ela me puxou e me segurou de novo. - Os zumbis vão ouvir, para.

Senhora Park entrou na frente de Na-yeon a defendendo. Pedindo para que eu me acalmasse, ela estava suando de nervoso e assustada mais do que nós, mas ela era única adulta ali, então ela era quem mais estava tentando manter a calma.

- Calma, Mi-ram. Se for verdade oque você está dizendo, então a Na-yeon matou o Gyeong-sun.

- É isso mesmo. Ele estaria vivo agora se não fosse por ela. - Eu reafirmei, a raiva subindo pela minha garganta.

Uma lágrima caiu pelos meus olhos, senti peso, eu fugi da sala e deixei ele lá pra morrer. Mas eu não podia fazer nada, já era tarde demais, eu deveria ter trancado ela lá dentro pra ela provar do próprio veneno.

- Ele tava bem antes de você entra. Você matou ele... - Minha voz engatou, o choro era presente, eu tinha perdido a postura. - E o pior, é que eu não consigo entender o porquê você fez isso.

Na-yeon se levantou da cadeira e me puxou pela gola da blusa. Ela ergueu a mão querendo me dar um tapa, mas a professora a impediu segurando a mão dela, ela lutou para conseguir se soltar da professora e me agredir, mas não conseguiu.

- Lee Na-yeon, para. Para ! - A professora gritou.

Na-yeon se soltou e me empurrou, mas eu nem sai do lugar. Eu poderia bater nela de verdade, igual eu fiz com Gwi-nam, mas eu já não queria mais lutar, porque naquele momento eu sentia que sair de lá seria uma missão suicida. E perder mais alguém seria muito ruim pro meu coração.

- Essa vagabunda não sabe do que tá falando. Como eu posso ter matado o Gyeong-sun ? Eu só encostei nele. Ela tá fazendo isso pra não sair e se fazer de vítima como ela sempre faz. - Na-yeon comentou. - A maioria das meninas, nem gosta da Choi Mi-ram e os garotos tem medo dela.

Se virando para On-Jo ela disse: - Você mesma disse que preferia que Mi-ram tivesse sido mordida no ligar da I-sak. Se eu tivesse matado o Gyeong-sun... - Ela desviou o olhar para mim e continuou. - Com certeza eu não teria deixado ela sair daquela sala também.

Nam-ra invadiu a frente e deu um empurrão tão forte em Na-yeon que quase a derrubou. Nam-ra estava furiosa, o ódio saia em sua respiração, parecia que ela estava respirando fogo.

- Presidente... - Hyo-Hyung disse assustada.

- Sua filha da... - Nam-ra fez uma pausa, e disse. - Cadê o seu lenço. Me mostra ele agora.

- Pra que ?

Nam-ra bufou e tentou pegar o lenço de Na-yeon a força, sem sucesso ela foi empurrada, ela segurou as mãos de Na-yeon e as levantou, eu aproveitei a deixa e enfiei a mão no bolso dela e peguei o lenço mostrando pra todos.

- Aqui, o sangue. Vai continuar negando agora ?

- Esse sangue meu. - Na-yeon disse se embolando em suas palavras.

Nam-ra revirou os olhos e rebateu: - Eu vi você limpar o sangue do zumbi, com o seu lencinho. E depois você colocou no machucado do Gyeong-sun.

- Eu já disse. Esse sangue é meu. Vocês são duas idiotas malucas. - Na-yeon gritou.

- Então vamos encostar na sua ferida. - Nam-ra sugeriu, pegando o pano da minha mão e dando na mão de Na-yeon.

Ela recuou na hora e se assustou, Nam-ra apontou para a ferida dela e riu de leve.

- Tá com medo ? Ah, deve ser porque foi com isso que você matou o Gyeong-sun.

Na-yeon agarrou o lenço com raiva e esbravejou: - Droga, eu já falei que não !

Ela quase encostou na ferida e parou antes disso, a professora se envolveu de novo e agarrou a mão dela.

- Chega disso. Ninguém mais vai morrer aqui. - Ela disse. Se levantando e olhando para mim e Na-yeon. - Espero que saibam oque estão fazendo, isso seria assassinato...

Na-yeon gritou de repente: - Eu só encostei nele. Vocês nem eram amigos dele ?

O silêncio é olhares confusos miraram nela.

- Ele não morreu. Vocês viram que ele pulou e saiu correndo, estão matei ele...

Cheong-san engasgou por um segundo, a fúria tomou sua mente e ele avançou em Na-yeon. Su-Hyeok e Dae-su tentaram segura-lo e conseguiram. A professora entrou na frente a protegendo de novo.

- Assassina. Como você pode ? - Cheong-san gritou com dor e raiva escapando de sua garganta.

Na-yeon se desequilibrou e caiu no chã quando Cheong-san finalmente a alcançou e empurrou com toda força. Na-yeon começou a chorar, enquanto eu me perguntava como alguém pode matar um colega que conhece a anos.

- O Gyeong-sun morreu por sua causa. - Cheong-san chorou.

- Eu não tenho amigos... eu não sei porque todos me odeiam.  Vocês nem eram amigos dele né... - Na-yeon disse se levantando.

- Lee Na-yeon. - Hyo-Hyung disse apavorada.

Na-yeon abriu a porta e saiu de dentro da sala.  Eu queria ter me sentido mal, pena, eu queria, por mais que eu tivesse raiva, eu queria salvar ela, queria salvar todo mundo. O que Jesus faria ? Eu queria ser mais parecida com Ele... eu sei que não sou, mas, posso tentar ser mais parecida. Jesus tentaria salva-lá.

A professora segurou a maçaneta da porta, como se ela estivesse em um conflito interno, segurando o lenço de Na-yeon ela deu uma última olhada em nós e disse:

- Pessoal, escutem, se causarem a morte de alguém isso vai matar vocês por dentro. Se cuidem e fiquem vivos.

E finalmente ela abriu a porta e saiu da sala. Dae-su se levantou e chamou por ela desesperado.

- Professora, espera. Não sai não ! - Eu tentei abri a porta para pegar ela e trazer pra sala de novo.

Su-Hyeok correu e me segurou pelo braço e disse: - Não vai. Ela escolheu sair, fica aqui, só fica aqui...

Eu lutei para abri a porta mas o aperto dele era mais forte, ele me segurou pelos ombros e me virou para ele seus olhos marejados, me abraçou e assim Su-Hyeok disse com a voz tremula: - Eu não quero perder mais amigos hoje. Fica aqui...

- - Eu não queria isso... - Eu Murmurei e o abracei de volta.

- Agora a professora saiu também.

Depois de um tempo todos nos sentamos, eu estava em uma cadeira ao lado de Su-Hyeok, o silêncio na sala era mortal, mas eu não me sentia bem, só que aquele não era o momento.

Senti um calor muito forte em meu corpo, me soltei do abraço dele, minha respiração pesou, percebi que as coisas começaram a escurecer um pouco. "O que eu tenho ?"

- Mi-ram ? Cê tá bem... - Uma voz me chamou.

- Eu não sei... Meus ouvidos estão tapando...

- Mi-ram ! - Ouvi alguém gritar antes do silêncio.

Será que eu tô... infectada ?

I WOULD DIE FOR YOU  | All of us are dead- fanfic Lee Su-Hyeok ×OCWhere stories live. Discover now