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—Ficou sem comer de novo Kiara? — Gojo perguntou já sabendo a resposta, recebendo apenas um aceno de cabeça como confirmação. —Pelo mesmo motivo?

—Foi... — não era a primeira vez que algo como aquilo tinha acontecido, e embora já tivesse acontecido outras vezes, nunca chegou ao ponto de desmaiar.

Kiara... — Satoru chamou com tom de empatia e dó na voz enquanto se aproximava —Vem cá — disse a beira da cama abrindo os braços.

Ato esse, que foi muito bem recebido quando Kiara afundou a cabeça em seu peito e abraçava sua cintura com força, ele já sinta as lágrimas molhando sua blusa.

—Ela me odeia Toru! Odeia! — ela disse com a voz embargada pelas lágrimas, com o rosto ainda encostado no peito de maior.

—Ta tudo bem, eu tô aqui — disse com a voz baixa, enquanto acariciava o cabelo da menina.

Ela sempre fala que eu não faço nada direito, ela coloca defeito em tudo que faço! — ela sentia raiva, triste, insuficiência, e Satoru também estava sentindo tudo isso pelas palavras dela — Quando ela me pede para fazer um buquê para levar a uma amiga, eu faço o buquê mais magnífico que posso, mas ela fala que está muito simples. Então faço um ainda mais lindo, e ela fala que eu exagerei! Eu não sei o que fazer para agradar ela! — a voz dela era repleta de magoa.

—Meu anjo, você não precisa agradar ela — ele segurava o rosto da menina entre as mãos, olhando nos seus olhos. — Você precisa respeita-la, mas se ela não gosta de você, então de a ela o que ela quer, e se afaste — Gojo disse com a voz paternal que ele sempre usava em momentos como esse.

Afinal ele treinava ela a anos, e essa não era a primeira vez que isso acontece, e também não seria a última. Ela já havia se acalmado quando ouviram o barulho da porta se abrindo, era Tichinaka, que havia vindo o mais rápido que pode.

—Minha filha! O que aconteceu? — ele perguntava euforico e preocupado, enquanto Gojo saia lentamente da sala para não chamar atenção

Kiara explicou ao pai tudo de uma forma mais leve, dizendo que apenas "esqueceu de almoçar antes do treino" como desculpa, ele aceitou isso, mas disse que a patir daquele disse, ela não iria treinar se não tivesse comido.

Então, como ainda eram 16h, depois do almoço, o treino se seguiu normalmente, dessa fez com a supervisão de Tichinaka, ele se sentia orgulhoso vendo como a filha se esforçava e evoluía, ela era de fato um prodígio.

Mas atrás desse olhar de orgulho de um pai, tinha o olhar de inveja de uma irmã mais velha, Akali olhava para irmã se perguntando se um dia seria como ela, se um agradaria o pai como Kiara agradava, mas nunca admitiria isso.

Akali tinha seus 17 anos, e tinha a genética da mãe, ela era magra, seus seios, assim como o resto do seu corpo, era pequeno e esguio, com poucas curvas, seus cabelos eram na altura do peitoral completamente pretos assim como seus olhos, e totalmente lisos, contrastando perfeitamente com a irmã mais nova, a quem ela tanto se comparava.

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𝑵𝑶𝑻 𝑺𝑶 𝑾𝑹𝑶𝑵𝑮 • 𝚂𝚊𝚝𝚘𝚛𝚞 𝙶𝚘𝚓𝚘 Onde as histórias ganham vida. Descobre agora