Capitulo 12

502 74 36
                                    





Anastasia gritou alarmada e ficou imóvel, paralisada pela sensação que se apoderou dela. Christian a beijou com o ardor que ela recordava, em toda a boca, avidamente, com um desejo tão intenso que ela não pôde resistir. Pareceu-lhe que a noite se fechava sobre eles e que as estátuas de mármore afugentavam aos intrusos como sentinelas mudas. A cabeça escura de Christian se movia sobre a de Anastasia, a língua, suave mas premente, medindo-a profunda e ardorosamente. Anastasia teve a sensação de que todo seu corpo ardia em chamas. Subitamente, desejou estar ainda mais perto dele. Colocou as mãos por debaixo da jaqueta. O linho da camisa estava quente e desprendia um aroma viril. O aroma de Christian era a fragrância mais atrativa que ela conhecia: cheirava a sal e a pele, a colônia e a tabaco. Alterada e excitada, separou os lábios dos seus e afundou o rosto no peitilho de sua camisa. Começou a respirar com dificuldade e se abraçou a sua cintura.

— Anastasia - murmurou ele. Parecia tão perturbado como ela. —Deus meu... Anastasia... - Ela notou que lhe punha a mão na nuca e apertava com suavidade. Joguei-lhe a cabeça para trás e a beijou uma vez mais. Para Anastasia não bastava deixar que explorasse sua boca; ela também queria saboreá-lo e introduziu a língua na boca de Christian, ardente e com sabor de conhaque. Queria mais... muito mais. Gemendo, ficou nas pontas dos pés, aferrando-se a ele para içar-se, mas Christian era muito volumoso para ela, muito alto, e Anastasia suspirou frustrada.

Elevando-a como se não pesasse nada, Christian entrou ainda mais no jardim de esculturas, onde havia algo redondo e plano, uma mesa de pedra, talvez, ou um relógio de sol. Sentou-a em seu regaço, rodeando-a com um braço, enquanto continuava devorando sua boca em deliciosos ataques. Jamais até então tinha experiente Anastasia um prazer físico tão intenso. Sem poder resistir a tocá-lo, atirou freneticamente a luva que levava na mão direita. Afundou-lhe a mão tremente no cabelo e a deslocou até os espessos cachos que lhe formavam na nuca.

Os músculos de Christian se crisparam ao notar a mão nua dela, a nuca lhe pôs dura como uma pedra e gemeu na boca de Anastasia.

Interrompendo o beijo, Christian se inclinou sobre ela, lhe acariciando com o nariz a suave pele do pescoço, achando os pontos mais sensíveis. Anastasia notou sua língua na pele e o prazer a fez retorcer-se e tremer no braços de Christian. Christian se deteve na covinha do pescoço, onde o pulso lhe pulsava freneticamente.

Anastasia levava o vestido desarrumado e o sutiã lhe tinha escorregado até logo que lhe expor os mamilos. Ao dar-se conta, recuperei o sentido com um murmúrio de alarme, tampando-se com o braço os peitos virtualmente expostos.

—Por favor... - Anastasia sentiu os lábios inflamados e inchados, e lhe custava falar. —Não deveria... OH, temos que parar!

Ele não deu amostras de havê-la ouvido, porque tinha começado a lhe explorar o pescoço com os lábios. Mordiscou e lambeu o bordo da clavícula, avançando para o vale que se abria entre seus seios. Fechando os olhos desesperada, Anastasia reprimiu um protesto quando notou que ele se apoderava do corpete, abrindo-o com suas fortes mãos. Diria-lhe que parasse em seguida, mas o momento era de uma doçura insuportável, e nem a vergonha nem a honra podiam influí-la.

Anastasia suspirou quando o peito se liberou de sua coberta de seda vermelha. O mamilo lhe arrepiou com a carícia da brisa noturna. Christian se tirou a luva com brutalidade e, cavando sua mão imensa, colocou-a meigamente sobre o suave montinho, passando o polegar pelo topo, cada vez mais duro. Anastasia manteve os olhos fechados, incapaz de acreditar o que estava acontecendo. Notou o roçar de sua boca, lhe beijando ao redor do sensível mamilo, dando rodeios e tentando-a, mas evitando o centro, até que ela ficou a gemer e se arqueio para meter- lhe na boca. Christian o rodeio com os lábios, atirando, acariciando com a língua a ponta dolorida com uma habilidade deliciosa.

Onde começa os sonhos Where stories live. Discover now