CAPÍTULO- 10

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Minha imaginação...

Quando estava a ponto de me esquecer o quanto estava cheio aquele lugar e queria apertá-la mais e mais contra meu corpo, sentindo cada ponto de sabor da bebida cara que ela havia tomado, isso me deixa mais vislumbrado de tesão PIS a imagem dela toda era uma pintura de tanta perfeição. Me afastei, disfarçando nosso quente momento pois alguém teve a infeliz ideia de chegar no corredor.
Meu celular vibrando insistentemente no bolso da minha calça, deixei algumas perdidas, mas agora resolvo ver quem tanto queria falar comigo.
Olho para o identificador e não reconheço o número, atendi curioso
Alô?!

Uma voz feminina do outro lado da ligação responde educadamente

- Boa noite! Falo com o sr. Maicon?
Ainda desconfiado respondo:
- Sim, eu mesmo, quem fala?

-Sou a enfermeira Marina, do hospital regional, preciso comunica-lo que sua avó está aqui, ela passou mal e foi trazida pela ambulância, está em observação.
Naquele momento as vozes e a música que tocava ao fundo ficaram mais distantes do meu sentido. Meu coração dispara com aquela notícia... minha avó meu Deus!
- Estou indo agora!
Sinto o olhar da Yara se estreitar para mim demonstrando não entender enquanto deixava ela sem muitas explicações.

Eu senti um aperto no peito, sai correndo para fora e ainda com o celular na mão resolvo pedir um Uber para chegar mais rápido, estava distante do hospital. Demorou alguns minutos, entrei e tentei ligar no celular da minha própria avó, mas o só dava caixa postal. Pedi que o uber fizesse o caminho mais rápido ele assentiu e assim seguimos.
Quando cheguei na recepção me informaram que precisava aguardar para que a enfermeira que me ligou descesse para me levar até onde a paciente estava.
Cada minuto que passava sem poder vê-la eu pensava o pior.
Pelo que me informaram ela tinha saído da ala de observação para fazer exames.
Esperei por cerca de 20 minutos que pareceu muito mais.
Finalmente subi e lá estava ela com um meio sorriso disfarçando o que estava sentindo.

- Meu querido neto... essa velha te dá muito trabalho, hein?!

- Ei, pode parar com isso vó! Eu jamais vou deixar de cuidar da senhora, afinal é meu bem mais precioso.

- Não pense só em mim, tem que se preocupar com você, seu trabalho e estudos.

- Tudo isso já estou cuidado vó, eu não deveria ter ido na balada, a senhora passou mal e nem estava lá para te ajudar.

- Eu fiquei com uma tontura enquanto entregava as roupas para a vizinha ajeitar para mim, foi aí que ela tentou te ligar  mas eu não queria te incomodar. Cai feito abacate maduro, ela chamou a ambulância.
Ela sorri se divertindo do próprio mal estar.

- Me desculpe, de agora em diante, ficarei mais atento. E não me descuido mais da senhora. Vai fazer todos os exames e consultas que precisar e sem teimar.

- Logo saio daqui você vai ver. E não se atreva a ficar trancado em casa por minha causa.
Dou uma olhada de canto para ela e a beijo na testa em um meio abraço.
Era um alívio ela estar comigo.

(...)

Acordei em um susto, olhando em volta me dando conta de que cochilei na cadeira de um hospital. Olhei assustado para o relógio e vi que marcavam 06h. Nossa! Hoje eu começo no restaurante. Passei no leito da minha avó, ela tomava algumas medições   devido sua pressão estar alterada e também faltar alguns resultados de exames cardiológico ela precisa aguardar.
- Vai Maicon, você não pode perder essa chance de trabalhar com o que mais ama.

- Sim, vó, irei agora para casa tomar um banho e trocar de roupa, assim que sair do trabalho venho para cá. Mas não deixe de me manter informado, por favor qualquer coisa, de imediato me avise.
Olho fixo e firme para ela.

Chegaste ao fim dos capítulos publicados.

⏰ Última atualização: Apr 15 ⏰

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