Hermione Granger estava feliz por iniciar seu novo trabalho no Ministério da Magia Francês, depois de se esforçar tanto ela estava colhendo os frutos da sua capacidade. Contudo, sentia totalmente o oposto em seu casamento, Ronald queria ser pai, e e...
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Poderia passar o resto da noite daquela mesma forma: parado encarando o rosto gorducho da sua filha. Ainda se sentia dopado diante dos acontecimentos das últimas horas, de um momento para o outro teve que correr para o hospital quando Hermione entrou em trabalho de parto. Não pensou duas vezes antes de segurar sua mão quando observava ela sofrer com a dor extremamente horrível do processo de colocar sua filha ao mundo. Contudo, no exato momento que o médico disse que era uma menina e colocou ela nos braços da sua esposa, não encontrou palavras para descrever o que estava sentindo naquele instante, poucos segundos se tornou um dos seus momentos mais importantes e favoritos de toda sua vida.
Lyra.
Era um belo nome.
Praticamente tinha passado as últimas horas correndo para lidar com todo o caos que antecedeu depois do parto, precisava lidar com o aparelho trouxa chamando celular para notificar seus sogros, já que as visitas só estavam liberadas no dia seguinte, já que sua filha decidiu nascer de noite, então estava quebrando a cabeça para saber lidar com aquilo até o instante que precisou pedir ajuda para uma enfermeira bem mais velha que ele, e em suas palavras ficaria feliz em fazer um tutorial para ensiná-lo. Draco não reclamou em nenhum momento quando fazia diversas perguntas, no entanto, o tal do celular foi o presente de sua sogra há dois dias, talvez ela estivesse pressentindo que mais um neto já estava perto de nascer.
Então acalmá-los foi essencial. Depois disso precisou lidar com seus filhos que não queriam ficar com os avós, com muita luta Draco conseguiu acesso para deixá-los no quarto com a mãe, a calmaria precedeu horas depois que Hermione acabou dormindo e agora ocupavam um sofá de três lugares, não poderia fazer nada já que não queriam ir embora, então os deixou dividir um sofá como aquele e apenas o cobriu com um coberto.
Ele ocupou a poltrona ao lado de Lyra que dormia tranquilamente no berço do hospital, ela usava uma roupa branca e era tão pequena que Draco sentiu um leve medo em derrubá-la, diferente dos seus outros filhos, Lyra nasceu pequena e bem magrinha, nem parecia que tinha bochechas enormes diante do seu peso que até estava na média para recém-nascidos.
E depois de tudo aquilo, quando seus pensamentos se acalmaram, quando o silêncio do quarto foi bem-vindo e a sensação de paz, se lembrou do que estava fazendo quando a bolsa de Hermione estourou. Havia pedido para que Hermione descobrisse como sua mãe estava, então, ela fez um procedimento até usar o tal celular para fazer uma ligação e quando Draco falou com a mulher do asilo, admitiu para si mesmo que ficou preocupado.
Narcisa estava tendo rompantes de magia.
Ela estava afirmando que estava fazendo coisas esquisitas, e eles disseram que não conseguiram o contato com o seu filho para informá-los que Narcisa estava tendo ataques e chorando de maneira insuportável querendo saber da família. E ouvir aquilo de alguma forma partiu seu coração, quando sua esposa percebeu que tinha ficado triste com aquela situação que infelizmente não parou para pensar deu a ideia de trazê-la para a Austrália, ficaria numa casa própria e teria que saber sobre a toda história de vida.
