Hermione Granger estava feliz por iniciar seu novo trabalho no Ministério da Magia Francês, depois de se esforçar tanto ela estava colhendo os frutos da sua capacidade. Contudo, sentia totalmente o oposto em seu casamento, Ronald queria ser pai, e e...
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Seus dedos deslizaram para a tatuagem que havia no lado direito do seu quadril. Ao sair do banho sempre tinha um ritual de contemplar aquele desenho, motivada a deslizar sua mão por aquela tatuagem e a analisar pensativa chegando a conclusão que não se lembrava quando havia feito, onde e por qual motivo. Em uma bela manhã quando foi agraciada pela ausência de Ronald, namorado na época, ela acabou pesquisando aquela tatuagem. Tinha que ter algum significado que pudesse lhe fornecer respostas.
Era o signo de Escorpião.
Scorpius.
E ela não entendia por qual motivo tinha uma constelação de escorpião marcada em sua pele sendo que nada, nem ninguém que conhecia tinha conexão com ela, e olhando para a data do seu aniversário também não havia ligação com o signo na astrologia. E aquele mistério era o mais frustrante em toda sua vida e com o passar do tempo percebeu que Ronald odiava aquela tatuagem, ele nem gostava de olhá-la, muito menos tocar aquela parte do seu quadril por causa disso parou de perturbá-lo com suas perguntas sobre a tatuagem e começou agir como se tivesse esquecido ou que não fosse importante. Contudo, para si mesma admitia que não conseguia esquecer que deveria descobrir por que em algum momento ela achou relevante tatuar a constelação de escorpião em seu corpo. O motivo estava lá, ela só não conseguia enxergar.
Ela desviou sua atenção para seu reflexo nu no espelho do banheiro. Os cabelos úmidos estavam longos, atingindo sua cintura, percebeu que com o passar do tempo ela havia ganhado alguns quilos a mais, mesmo assim em sua opinião estava bem para uma pessoa que tinha acabado de fazer trinta anos. Hermione parou de se avaliar começando sua nova rotina. Estava animada para começar a trabalhar no novo setor do Ministério da Magia Francês.
Há dez anos, Ronald deu a ideia que eles deveriam se mudar e começar a própria vida longe de Londres. O argumento que ele utilizou foi válido quando disse que eles iriam subir de vida sem a influência de suas participações ativas durante a guerra. E mesmo hesitante durante um tempo, Hermione aceitou e assim se mudaram para lá.
E como seu marido havia dito, ela começou debaixo dentro do Ministério da Magia Francês, teve que ir subindo de cargo durante aqueles dez anos que trabalhava para eles. Por causa disso estava feliz por ter chegado a Central de Obliviação, seria seu mais novo departamento que iria se dedicar ao máximo para futuramente ser apenas mais uma função em seu currículo.
Ela saiu do banheiro enrolada numa toalha indo pegar a roupa que já tinha separado, um vestido social branco, um cinto preto e saltos da mesma cor. Nunca imaginou que iria se acostumar a usar aquela roupa para trabalhar, assim que terminou de se vestir ela se aproximou da janela do quarto enxugando seu cabelo com a toalha. Os seus olhos castanhos observavam o lado de fora, morava em um prédio no décimo andar, ficava numa área bem movimentada, com uma praça na esquina, uma rua movimentada e uma cafeteira que ela fazia questão de ser uma cliente regular.
Diferente de Londres que a porta para o mundo trouxa era uma passagem pelo Caldeirão furado, ali na França era uma Casa de Chá. Hermione gostava de passear pelo país, principalmente por estarem em Paris, então passear pelo lugar saboreando a comida e fazendo passeios era o que mais gostava de fazer quando estava de folga, mesmo que a maioria das vezes ela estivesse sozinha.
