Entre nós || Daryl Dixon

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POV: Daryl

   Coloquei Alyssa no banco traseiro de uma minivan, Rick veio logo atrás de mim com Sam nas costas, logo depositando o corpo desacordado do garoto no chão do veículo.

   Hershel chegou por trás esperando abrirmos espaço para ele examinar. Todos permaneceram consideravelmente longe da minivan, esperando por um laudo do veterinário.

   Permanecemos assim por algum tempo, Carl parecia inquieto, assim como o restou de nós.

   Hershel suspirou, trazendo a atenção de todos para si.

—O garoto está bem, só com alguns arranhões e uma torção no pulso. O perna machucada já está praticamente na metade da cicatrização.

Hershel disse calmo, mas logo ficou em silêncio olhando para o chão.

—A Alyssa está um pouco mais machucada, pelo o que parece, ela bateu e houve uma contusão na cabeça e uma torção feia no pé direito, sem contar os machucados. Já que ela está desacordada, não sei se houve algum outro ferimento.

Todos ficaram em silêncio, com expressões preocupadas.

—Mas ela vai ficar bem?

Maggie disse dando alguns passos para frente, se aproximando do senhor. O mesmo permaneceu em silêncio e caminhou até onde a garota se encontrava, levantando sua calça até metade da canela. Ela foi mordida.

   Maggie fechou sua expressão e logo foi em direção do asiático, que todos já desconfiavam de seu relacionamento.

   Carl correu para os braços de sua mãe, que o abraçava em consolo. Todos ficaram frustrados pela bandeira de morte que havia se acendido. Que merda.

Todos permanecemos em silêncio, até Rick dar um passo a frente.

—Vamos ao CCD, talvez lá eles tenham uma cura.

Rick disse entusiasmado, mas ninguém pareceu acreditar muito no que ele disse, então disse, atraindo os lhares de todos.

—Mas ela vai durar até lá?

Lori disse séria, com o mini-xerife agarrado em sua cintura.

—Vai ter, pois é nossa única esperança.

Todos assentiram e foram em direção aos carros que ainda funcionavam, subi em minha moto e assumi a liderança, já que Rick já havia pensado tal plano com antecedência, mesmo sem Alyssa ter sido mordida.

[...]

   Já havia-se passado três dias, já que o local que estávamos indo era bem longe. Roubamos gasolina e suprimentos no caminho e Alyssa não havia se transformado e muito menos acordado e Sam já havia acordado e estava se recuperando bem.

   Depois de mais alguns minutos de estrada, finalmente chegamos.

Quando chegamos no nosso destino, podia-se ver cadáveres no chão e por cima das barricadas do exército. Estacionamos um pouco mais longe da entrada, saimos dos veículos carregando nossas coisas mais importantes.