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POV: Alyssa

   Surpresa com a nova descoberta, tentei raciocinar o que fazer. Decidi mirar na cabeça e por incrível que pareça, deu certo.

   Pego o machado que estava em minhas costas e vou para cima das outras coisas que insistiam em me atacar. E sempre mirando na cabeça.

[...]

   Depois de muito esforço, consigo me livrar de todas essas coisas e me vejo livre para fugir do local. Coloco cadeira novamente embaixo de onde ficava a grade de ventilação e dei um impulso para conseguir entrar.

[...]

   Depois do que pareciam horas, consigo achar um saída. Foi complicado tirar a grade, já que estava parafusada, mas o que eu não contava era com a queda que iria ter ao sair. Era bem mais alto do que eu imaginava inicialmente.

   Cai no chão de costas, o que me fez soltar um grunido de dor.

   Hoje só pode ser o meu dia de sorte, puta que pariu.

   Penso soltando uma risada nasal pelo pensamento e me levanto para ficar sentada no chão.

   Eu estava no meio de uma floresta, haviam árvores sem folhagem assim como haviam árvores com. O cenário tinha um aspecto triste e quase aterrorizante.

   Me levantei manca e caminhei até qualquer direção.

[...]

   Depois de algum tempo caminhando, enfim chego em uma estrada realmente lotada de carros. Eles pareciam estar abandonados, estavam enferrujados e cheios de bagagens dentro.

   Dei uma breve suspirada e fui em direção dos carros, em busca de algum kit para ferimentos.

   Depois de alguns minutos procurando, avisto um carro que havia uma pessoa dentro. Fui com um mínimo grau de esperança de conseguir alguma informação do que estava acontecendo.

   Quando bati na janela do motorista com meus dedos indicador e médio, ele se vira para mim com uma feição sombria, quase como morta. Ele lutava contra o cinto de segurança para sair, mas o mesmo o travava no lugar. Abri a porta do carro, que por sinal estava destrancada e assim que abro, me deparo com o cheiro podre de um cadáver.

   Fecho meus olhos com força, como se isso fosse ajudar no mau cheiro e, rapidamente, fecho a porta.

   Dou um suspiro longo e caminho até qualquer outro carro.

   A vista era aterrorizante. Havia sangue por dentro dos carros e na estrada, o mau cheiro estava fraco, mas ainda fazia presença no local.

   Eu caminhava por entre os carro, até começar a ouvir vozes vindo em minha direção. Tentei entrar embaixo de um carro, mas parei quando vi uma daquelas coisas embaixo do mesmo. Pelo susto, soltei uma pequeno grito, o que os fez pôr sua atenção em mim.

   Eles estavam em quatro pessoas, três homens e uma mulher. Um dos homens segurou a arma em seu coldre e o grupo veio em minha direção.

   A coisa que estava embaixo do carro tentava me pegar, mas estava presa nas engrenagens do carro que prenderam suas roupas.

   Um deles, que estava com vestes de um policial veio até mim lentamente, afrente de seu grupo e me estendeu a mão em sinal de ajuda

   —Você está bem?

   Eu o olhei de cima a baixo, ele era forte. Aceitei sua ajuda e observei o seu grupo, também dos pés a cabeça.

   —Sim... Obrigado.

Entre nós || Daryl DixonWhere stories live. Discover now