Capítulo 11

126 12 0
                                    

Ucker: O que houve?

Dul: Isso é uma piada? — Porque, se fosse, eu não estava achando graça. Ele pegou a foto e ficou rígido.

Gabi: Ah, meu Deus... — Os olhos de Gabi estavam arregalados.

Ucker: Onde você conseguiu isso? — ele perguntou com tom acusatório e os olhos escuros.

Dul: Você que devia me dizer. Chegou de manhã ao meu bangalô, com a correspondência.

Gabi: São vocês dois — Gabi declarou o óbvio.

Ucker: Só agora você está me mostrando? — ele acusou.

Dul: Eu não tinha aberto ainda... E por que você está falando comigo nesse tom? Eu não tirei essa foto, Uckermann. Estava um pouco ocupada naquele momento.

Gabi: Ninguém está te acusando de nada. Mas quem... e por quê?

Ucker: Quem entregou isso?

Dul: O mesmo mensageiro que me trouxe o seu bilhete. — ele disse algo em italiano, em voz baixa. Podia apostar que ele estava praguejando.

Ucker: Isso não pode sair desta sala — ele sibilou.

Dul: Achei que você não permitia câmeras na ilha. Como isso foi acontecer?

Ucker: Eu não permito.

Dul: Não parece que foi tirada de fora. — Parecia que a foto havia sido tirada de dentro do restaurante, com uma lente de longo alcance.

Ucker: Alguém está me provocando.

Dul: Te provocando? Nós dois estamos na foto.

Gabi: Como isso aconteceu, Chris? Por que alguém se importaria com vocês dois se beijando? — As palavras dela morreram e seu rosto ficou vermelho.

Ucker: Talvez não tenha nada a ver comigo.

Dul: Não sou eu a celebridade por aqui. O Michael que é. — Ah, espere. Se alguém estivesse na ilha com uma câmera... — Ah, não! — virei e me preparei para correr até o bangalô. Chris segurou meu braço e me girou.

Ucker: Eu dirijo. — seguimos até o carrinho de golfe e aceleramos. Meu coração estava disparado. E se fosse tarde demais? E se Ryder e Michael já tivessem sido pegos pela câmera? Me forcei a respirar fundo, tentando evitar que os pulmões se fechassem novamente.


P.O.V. Ucker

Fiz as curvas muito rápido, passando o braço sobre o corpo de Dulce para evitar que ela caísse do carrinho. Quando chegamos, ela desceu correndo, mas parou na porta:

Dul: Espere aqui.

Ucker: Belíssima..

Dul: Espere. — Ela respirou fundo e entrou no bangalô, chamando por Michael. Segundos depois, apareceu e pediu que eu entrasse. — Eles não estão aqui. — entrei, dei uma olhada no espaço e peguei o celular.

Carol: Sim, sr. Uckermann? — Carol atendeu ao segundo toque.

Ucker: A srta. Saviñon está procurando o sr. Wolfe. Ele deixou a ilha?

Carol: Não, senhor. Vou fazer algumas ligações e retorno com a localização dele. — desliguei. — Vamos saber onde ele está em um instante. — ela passou a mão pelos cabelos e começou a andar pela sala.

Dul: Isso é nada bom, Chris. É totalmente péssimo.

Ucker: Fique calma, Dulce Maria. — Ele podia ouvir um suave sibilar em seus pulmões e me perguntei se o remédio dela estava por perto.

Te Vi VenirWhere stories live. Discover now