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Voltei! 🫣

Sem dias certos para as postagens! Vai depender muito da inspiração e do tempo! Espero a compreensão de todos(as).

Vou adorar ter vocês por aqui mais uma vez.

Ainda não é a Jéssica! Então,  por favor, Lúcia,  um passo a frente! Apresente-se!😅😇🤭🥰

Votem e comentem! 🥰😍🤩😘

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Lúcia

Planeta Terra, 07 de Setembro de 2023

Desligo o carro antes de estar completamente dentro da garagem.  Tiro meus sapatos e sigo para a porta da frente.  A noite foi esplêndida.  Bebi e me diverti muito,  pena não ter "pegado" ninguém. Um feriado nacional é tudo que uma reles mortal precisa,  após um cansativo dia de trabalho.

Trabalhar na área da educação nunca é fácil,  de vez em quando necessito ligar o foda-se ou minha sanidade mental vai pro espaço. A parte do beber, sei que não é legal fazer isso e, tampouco,  recomendo, mas eu precisava disso.

A parte boa é que não há ninguém para me censurar,  pois moro sozinha, assim posso fazer o que me der na telha. Meus pais não se metem muito na minha vida, pois sabem que sou uma "boa garota", ao menos na maior parte do tempo.

Já estou com a chave no trinco, quando  meu telefone toca. Retiro o aparelho da bolsa e atendo à chamada de vídeo.

— Lu…— Ih, lá vem! Essa guria só me chama de "Lu" quando quer me fazer alguma coisa mirabolante. O som alto da boate faz meus tímpanos zumbirem.

— O que quer, Carol? — pergunto sem muita paciência para a garota bêbada do outro lado da tela.

— Por favorzinho,  vem me buscar…— Pede fazendo beicinho.

— É sério, CAROLINA? Acabei de sair daí e você falou que não vinha comigo…que ficaria com o carinha lá…

— O safado já arrumou outra, foi só o tempo de eu ir ao banheiro! — diz com voz chorosa e sei que é só fingimento para me comover.

— Pegue um uber…

— Eu tô lisa! Gastei tudo comprando bebida pro canalha pra no fim levar toco…— minha vontade é rir da cara de trouxa dela, mas tenho que ter um pouco de empatia pela minha melhor amiga.

— Tu me paga,  sua "praga"! — digo voltando pra trás e tropeçando enquanto calço os malditos sapatos.

— Eu te amo, Lu!

— Ama? sei…me espere na porta…se eu tiver que entrar aí de novo, vou te arrastar pelos cabelos! — Logicamente,  não vou deixar ela ali sozinha. 

Essa não é a primeira e nem a última "cagada" de sua vida, mas quem sou eu para julgar?! No fim das contas,  somos cúmplices para cobrir as merdas que a outra faz e a Carolina já tem me tirado de cada enrosco que só pelos deuses. Ela é enfermeira e nos conhecemos quando levei uma mordida de um cachorro do vizinho. Precisei levar uns pontos na panturrilha e a conheci na urgência nesse dia, ela foi um amor ao me acalmar, quando só achei que iria morrer, pois odeio ver sangue; desde então já faz quatro anos de amizade.

Por sorte, trinta minutos depois estou na frente da boate e a louca sai correndo na minha direção, como se o diabo estivesse atrás dela.

— Você está fugindo da polícia? — questiono assim que ela se senta no banco do passageiro e fecha a porta. Ela nega, mas vejo lá atrás um belo exemplar masculino, mas que é conhecido por ser um tremendo " filho da puta". — Ponha o cinto! — praticamente ordeno e dou partida.

A VERDADE ESTÁ LÁ FORA Onde as histórias ganham vida. Descobre agora