Capítulo 5: Humano Especial

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— Mini? — perguntou Jimin corando pelo apelido repentino, vendo o maior abrir só um olho.

— sim, mini... — começou olhando a reação do menor — atura — completou sorrindo da careta do menor.

— já disse para não me chamar de miniatura! — resmungou Jimin tacando a almofada do sofá no maior, ou ao menos tentou.

Já que o mesmo desapareceu em sua frente.

— cuidado, loirinho, eu sou um anjo — sussurrou o moreno no ouvido de Jimin, o fazendo ficar arrepiado.

— isso não importa! — resmungou Jimin mordendo o lábio, antes de se afastar resmungando.

O moreno ergueu uma sobrancelha e seguiu o menor com os olhos para a cozinha, vendo a pena negra no bolso do robe do azul do menor. Jimin se concentrou em cuidar de seu café da manhã, para disfarçar os tons rosados de suas bochechas. Na verdade, queria esconder completamente a sensação que lhe tomou, ao sentir o toque suave da respiração do moreno em seu pescoço.

— então... — começou Jimin vendo o moreno se sentar do outro lado da bancada — você tira a vida das pessoas? — perguntou curioso, mas sem o olhar nos olhos.

Não conseguiria olhar em seus olhos agora, não com aquele sentimento estranho em seu peito.

— eu não tiro a vida de pessoas aleatórias, tem hora e as pessoas certas — respondeu Jeong Kuk corrigindo o pensamento do menor — e como eu disse, sou responsável por ceifar a vida de pessoas más — completou.

— você está dizendo como a daquele homem no beco? — perguntou Jimin parando para olhar para o moreno, finalmente.

E se encararam por um momento, intensamente.

— sim, como a daquele cara no beco — concordou Jeong Kuk após Jimin desviar os olhos para a bancada, concentrado em seu café.

— meu Papá... — começou Jimin de repente, franzindo o cenho com o pensamento.

— você não tem que pensar sobre isso, apenas que não era uma boa pessoa — adiantou o moreno, vendo Jimin abrir os lábios em um suspiro tenso.

Ainda era uma criança, mas tinha seu Appa como um super herói. Na verdade, não se lembrava muito da relação que tinha com o mais velho na época, mas com certeza não imaginava que era uma pessoa ruim. Depois de respirar fundo, voltou a terminar o seu café da manhã, tinha trabalhos para fazer e não podia deixar os sentimentos do passado lhe dominar.

— e as pessoas boas? — perguntou Jimin continuando com sua curiosidade, queria saber de tudo.

— aí é com o outro departamento de cima — respondeu Jeong Kuk bem humorado, fazendo Jimin revirar os olhos.

— tem outros anjos? — perguntou Jimin mais uma vez curioso — eles também ceifam a vida das pessoas boas? — perguntou novamente.

— pessoas puras não morrem, loirinho, elas apenas dormem e acordam no paraíso — explicou Jeong Kuk pegando um pedaço do pão de Jimin, quase recebendo um tapinha em sua mão.

— não pegue o meu pão! — repreendeu Jimin com um bico e o moreno riu, antes de perceber uma aproximação ao redor da sala.

O moreno andou até a sala e afastou a cortina para olhar o lado de fora, vendo os movimentos. Precisaria fazer uma limpa, mas por enquanto, não poderia deixar a casa de Jimin desprotegida. Afastou da janela e olhou para o pequeno na bancada, tomando seu café da manhã tranquilamente. Aquele pequeno humano que parecia tão delicado, mas que já parecia ter o total controle sobre si e isso era assustador.

The Angel of Death Kde žijí příběhy. Začni objevovat