O reflexo em seus olhos

Seus planos não são os meus: 20

Com o dia 31 chegando ao sem fim possuindo uma sensação de ansiedade pela esperada e costumeira virada e um sentimento de recomeço envolvendo aquela data. Simone e Alessandro esperavam os fogos iluminarem o céu pintado sensualmente pela noite. Eles viajaram para a casa no condomínio fechado na praia. Seus familiares fizeram suas próprias programações para aquele dia e os dois decidiram fazer a sua. Estavam abraçados, em frente ao mar, a brisa fresca invadindo suas roupas brancas. Alessandro estava em uma camisa branca leve de botões e uma bermuda enquanto Simone estava com um vestido praiano de mesma cor esvoaçante e gracioso. O grisalho a admirava apaixonado, afastava os fios escuros de seu rosto sempre que esses dançavam com o vento. Ela tinha as mãos à subir e descerem por suas costas quentes e um sorriso lhe tomava os lábios. A luz da lua a fazia ainda mais esbelta, o brilho refletia em sua pele macia e alva. Ela era como uma estrela que ele tinha entre os braços, era como um desejo concretizado, uma bela poesia personificada em uma só e avassaladora mulher. Quando os fogos anunciaram a virada e iluminaram os céus, o mar pareceu reagir a isso com mais intensidade no quebrar de suas ondas. O casal admirou, abraçados, a queima de fogos e logo se olharam encontrando toda a magia em suas órbitas amorosas e conectadas irremediavelmente. Seus lábios selaram tudo o que já diziam com os corpos e o beijo trouxe um doce surreal à boca, os viciando e derramando-se um no outro.

- Feliz ano novo, meu amor - Alessandro desejou sentindo o coração vibrar.

- Feliz ano novo, meu bem - Acariciou o rosto dele com dedos frios e voltou a beijá-lo com paixão.

- Imagina... quando nosso bebê estiver aqui, saltitando nessa água e sorrindo pra gente - Afastou seus lábios dos dela e a viu forçar um sorriso com olhos aguados.

- É um lindo pensamento, Alê - Baixou seu olhar.

- Algum problema? - Levantou o rosto dela pelo queixo delicadamente.

- Não... Só tá meio frio aqui, deveríamos entrar - Sugeriu tentando fugir do assunto.

- Tem razão... - Sorriu e se surpreendeu quando uma breve e inesperada chuva caiu sobre eles - Agora ficaremos ensopados - Riu.

- Não é como se fosse ficar com essa roupa por muito mais tempo - A morena esboçou um sorriso sedutor, sussurando ao pé da orelha dele, e chupou seu lábio inferior - Me ama, querido... - Pediu manhosa e fora erguida do chão além de ter os lábios tomados por um beijo ardente.

- Vou te amar de todas as formas, amor - A carregou para dentro da residência sentindo o corpo queimar.

Os dois chegaram a casa pingando por causa da chuva e ardendo em desejo com os beijos estralados trocados até ali. O homem a deitou ao sofá da sala e desceu seus lábios devotos pela pele molhada. Beijou o meio de seus seios com fervor para logo buscar subir seu vestido e beijar sua coxa, a mordeu prazerosamente e chegou a sua virilha se surpreendendo que a mesma estivesse sem calcinha. Sorriu com lábios lascivos percorrendo o umbigo dela até chegar a sua intimidade quente. Com calma a lambeu, uma língua cheia de calor e lentidão a saboreou sentindo que a mulher arqueara as costas e puxara seus cabelos em completo delírio de desejo e prazer. A luxúria o consumiu e a abocanhou por completo desfrutando de seus gemidos baixos a cada prova de paixão alastrada em sua intimidade com a boca que a adorava profundamente. As coxas se fecharam em torno de sua cabeça e o homem as agarrou com força as fazendo estar abertas para ele. A chupou com uma vontade absurda, com intensa voracidade. A ouviu gemer por mais, suas súplicas tornando-se uma melodia aos seus ouvidos. Sua boca subiu pelo abdômen dela deixando um caminho vermelho com seus dentes e chupões, quanto mais subia mais o vestido dela ia junto até ser retirado totalmente de seu delicioso corpo. Ele devorou seus seios e os pressionou nas mãos. Sentia os dedos trêmulos dela abrindo sua camisa até se livrar dela.